60's Intro

The Doors - The Doors [1967]

 


The Doors - The Doors [1967]

Banda: Americana
Produtor: Paul Rothchild
Formação da Banda: Jim Morrison - Robby Krieger - Ray Manzarek - John Densmore
Posição na Billboard: 2º

60's Hotel: The Doors foi uma banda de rock dos fins da década de 60 e princípio da década de 70. O grupo era composto por Jim Morrison (voz), Ray Manzarek (teclados), Robby Krieger (guitarra) e John Densmore (bateria). A banda ainda recebeu influências de diferentes estilos musicais, como o blues, jazz, flamenco e a bossa nova.

Canções como "Break on Through (To the Other Side)", "Light My Fire", "People Are Strange" ou "Riders on the Storm", aliadas à personalidade e escândalos protagonizados por Jim Morrison, contribuíram de sobremaneira para o aumento da fama do grupo.

Após a dissolução da banda no início da década 70, e especialmente desde a morte de Morrison em 1971, o interesse nas músicas dos Doors tem-se mantido elevado, ultrapassando mesmo por vezes o que o grupo teve enquanto esteve ativo. Em todo o mundo, os seus discos e DVDs já venderam mais de 75 milhões de cópias, e continuam a vender cerca de 2 milhões anualmente.

- Falar deste primeiro álbum dos Doors é como falar de uma ida ao bar, mostrando todas as nuances e as certezas da vida, por mais cruéis que sejam. É um álbum melancólico, com sentimentos à flor da pele, que construiu uma lenda por trás da banda, ou melhor, por trás do vocalista da banda. O culto a Jim Morrison, após o lançamento do álbum, não pôde se igualar na história da música até então com nenhum outro álbum. Nem os magnânimos Beatles conseguiram criar uma aura inspiradora tão forte sobre si quanto Jim Morrison e sua banda. E olha que o disco, mesmo com tantos altos, não é perfeito, muito pelo contrário. Conta com faixas não tão boas, mas em compensação possui outras canções tão arrebatadoras que não poderiam ficar fora de qualquer lista sincera de grandes álbuns, por menos que seu avalista goste.

The Doors, o álbum de estréia da banda, foi gravado em agosto de 1966 e lançado na primeira semana de janeiro de 1967. Saiu pela Elektra & Rhino Records. E traz um curiosidade e dado história fonográfica, foi o primeiro album gravado em 8 canais, o que coloca esse disco importante e um Marco, para o The Doors, para a Industria e História do Rock.






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BLOW-UP 'Depois Daquele Beijo' [1966]

 


Blow-Up (pt: Blow-Up - História de um Fotógrafo / br: Blow-Up - Depois Daquele Beijo) é um filme ítalo-britânico de 1966. Foi o primeiro filme em língua inglesa do cineasta italiano Michelangelo Antonioni, e conta a história do envolvimento acidental de um fotógrafo com um crime de morte, baseado num pequeno conto de Julio Cortázar, Las Babas del Diablo, publicado em 1959, e na vida do famoso fotógrafo da época da Swinging London, o britânico David Bailey.

Blow-Up, que conquistou o Grand Prix do Festival de Cinema de Cannes, foi escrito por Antonioni e Tonino Guerra e traz no elenco David Hemmings,Vanessa Redgrave, Sarah Miles, Jane Birkin - nas primeiras cenas de nu frontal em filme britânico dirigido ao grande público - e a modelo Veruschka, que interpreta a si própria e tem uma cena então considerada como o "mais sexy momento cinematográfico da história", pela revista especializada Premiere.

O filme foi produzido por Carlo Ponti e em sua trilha sonora traz o jazz de Herbie Hancock e o rock dos Yardbirds.

 Yardbirds - music 'Stroll On'

Nota rápida sobre o Yardbirds: Vale lembrar deste fato importante. Esse é um dos poucos registros que teve no palco Jimmy Page e Jeff Beck juntos, breve formação do Yardbirds em uma de suas transições em sua formação. 

(...) Well... Come Back to the Movie!


Sinopse da Obra de Antonioni:
O filme gira em torno de um fotógrafo de moda londrino chamado Thomas (Hemmings), que numa manhã, após passar a noite fazendo fotografias para um livro de arte numa casa de cômodos, volta para o estúdio atrasado para uma sessão de fotos com a supermodelo Veruschka (em seu próprio papel), passa por um parque da cidade e fotografa um casal brigando. A mulher das fotos, Jane (Redgrave), furiosa de ser fotografada, o segue até seu estúdio e exige os negativos de Thomas, que lhe devolve um filme virgem. Curioso com a atitude, ao fazer seguidas ampliações (blowups) de suas fotos no local, apesar da grande granulação provocada nas imagens em preto e branco, descobre o que acredita ser um corpo e uma mão apontando uma arma entre os arbustos do parque.

Ao cair da noite, ele volta ao parque e descobre um corpo no meio da mata, mas sem a câmara, não pode fotografá-lo e assustado com o barulho de um galho sendo pisado, deixa o local e encontra seu estúdio revirado e suas fotos roubadas, à exceção de uma grande ampliação na câmara de revelação que mostra o corpo tombado nos arbustos. Ao retornar no dia seguinte ao parque, depois de frequentar a noite londrina, ele vê que o corpo desapareceu e acaba por não ter certeza do que realmente viu.

De volta ao estúdio, caminhando pelo parque, assiste numa quadra duas pessoas jogando tênis por mímica, sem bolas nem raquetes. Participando da cena, quando devolve a bola imaginária que lhe é lançada por um dos jogadores, ouve o som da bola tocando o chão.

Blow-Up teve um custo de 1,8 milhão de dólares e um faturamento mundial de 20 milhões (cerca de 120 milhões hoje). Seu sucesso comercial ajudou a libertar Hollywood de sua "lascívia puritana"

Alguns artistas já conhecidos em 1966 aparecem no filme, outros se tornariam celebridades depois dele. The Yardbirds, a primeira banda conhecida de Jimmy Page e Jeff Beck, faz uma apresentação num clube londrino e Antonioni pediu a Beck que refizesse a cena de Pete Townshend, do The Who, destruindo suas guitarras e amplificadores no palco, ato pelo qual o cineasta era fascinado.

Veruschka, modelo já famosa na Europa, que interpreta a si mesmo, depois do filme se tornaria uma celebridade em todo mundo. Michael Palin, comediante britânico que aparece numa das festas, alguns anos depois ficaria internacionalmente famoso como um dos criadores do grupo Monty Phyton.

60's Hotel: Um filme que é celebrado até os dias de hoje, sei que pelo menos em sampa rola algumas festas tématicas a caráter e tudo... Sobre o filme; Blow-up realizou tudo que tinha pra realizar dentro de uma película, cenas sexys (marcos e visões da época) arte, cultura, música o lúdico... Resumir em palavras é muita ousadia. Sou fã desta época, gastaria muitas palavras para retratar Blow-up , como ouvi por aí um dia desses, "Nem todas imagens devem ser fotografadas por uma câmera, algumas devemos guardar pelas lentes de nossa memória..."

Nenhum super efeito visual vai vencer a genialidade de Antonioni e sua cena final... Esse filme é muito foda, mesmo pra sua época!!!

"Faz você querer ver o que não existe mas lhe é sugerido, e escuta o que acabou de ver que não existe..." 



grand finale de Antonioni


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Creedence Clearwater Revival - Green River [1969]

Creedence Clearwater Revival - Green River [1969] 

Banda: Americana 
Produtor: John Fogerty 
Formação da Banda: John Fogerty, Doug Clifford, Stu Cook, Tom Fogerty 
Posição na Billboard: 1° Lugar

Roquen Roll 60's Hotel: Green River é o terceiro álbum de estúdio pela American swamp rock da banda Creedence Clearwater Revival , lançado em agosto de 1969 após o segundo album "Bayou Country" , que foi lançado em janeiro do mesmo ano. 

Em meio a um época lisérgica de San Francisco, John Fogerty produziu um album que foi direto ao ponto, nada solos gigantes, e músicas embaladas numa viagem ácida. Creedence partiu para músicas mais pop's e atingiram um grande sucesso com o album recheado com seus maiores hits, que atravessaram épocas, convertendo várias gerações ao bom e velho Rock.

Em 2003, o álbum ficou em 95 na Rolling Stone 's na lista das 500 maiores álbuns de todos os tempos. Se tem uma banda que pode se dizer que é pop em genero numero e grau é o Creedence, banda que todos gostam que transmite simpatia em seu Roquen Roll, meio Road Rock, Folk, Country e tudo mais... Da pra dizer que são o símbolo do pop rock, enfim Green River, primeiro post da banda no 60's Hotel e terceiro disco cheio de hits que são escutados com toda força até os dias de hoje. 




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Joe Cocker - With a Little Help from My Friends [1969]

 


Joe Cocker - With a Little Help from My Friends [1969]
Banda: Inglesa
Produtor: Denny Cordell
Formação da Banda: Joe Cocker and His Little Band... (post)
Posição na Billboard: #35º posição

60’s Hotel: Finalmente posso registrar que Joe Cocker esta no topo da minha lista dos top 3 de interpretes dos anos 60, junto de Van Morrison e Mick Jagger. Os 3 já sabiam que os palcos exigiam mesmo antes do show business saber o que queria.

É quando, penso euque mais nada poderia acontecer ali no apogeu Rock Sixties, surgi um interprete poderoso mergulhado no Soul americano, com sua identidade musical absurdamente sólida e física, potencial vocal inconfundível, por surpreender a todos em 69, depois do Summer Love e o Flower Power colocarem tantas bandas na cena e ditarem tantas tendências.
 
Sempre que penso sobre esse disco maravilhoso de Cocker, não consigo deixar de fazer referência ao Elvis Presley, a mesma atitude que Elvis acabou fazendo com marca de seus shows e produções de seus discos, diga-se de passagem os disco de maiores sucessos,  as grandes bandas e produções monstruosas mesmo em releituras de hits de sucesso.

Seu primeiro disco além do que já disse, de sua voz maravilhosa, produção genial de cada faixa. Tem como destaque a faixa que fez parte do album Sgt. Peppers dos Beatles - 'With a Little Help from My Friends', que foi o grande hit do disco, e que arrebatou a todos em Woodstock em sua aparição, o que firmou Cocker como grande interprete para o mundo.
Claro que não posso esquecer... Dito tanto sobre a produção, não posso deixar de mencionar a banda que criou esse disco especial dos anos 60 e o debut de Joe Cocker.
 Is the Little Band...

Joe Cocker : vocais 
David Cohen : guitarra (faixa 1)
Tony Visconti : guitarra (faixa 2) 
Jimmy Page : guitarra (faixas 2, 4, 5, 7 e 9) 
Henry McCullough : guitarra (faixas 3, 6, 8 e 10) 
Albert Lee : guitarra (faixa 4) 
Chris Stainton : Piano (faixas 2, 3, 4 e 7)
Tommy Eyre : piano (faixa 5), de órgãos (pistas 8 e 9) 
Artie Butler : piano (faixa 1) 
Matthew Fisher : organ (faixa 5) 
Stevie Winwood : organ (faixas 6 e 10) 
Carol Kaye : bass guitar (faixa 1) 
Paul Humphrey : tambores (faixa 1) 
Clem Cattini : Cilindros (faixas 2, 4 e 7) 
Mike Kellie : Cilindros (faixas 3, 6 e 10) 
BJ Wilson : cilindros (faixas 5 e 9) 
Kenny: cilindros (faixa 8) 
Laudir: tumba, maracas (faixa 1) 
Brenda Holloway : backing vocals (faixa 1) 
Patrice Holloway : backing vocals (faixa 1) 
Feliz Clayton : backing vocals (faixa 1) 
Madeline Sino : backing vocals (faixas 2, 6 e 9) 
Rosetta Hightower : backing vocals (faixas 2 e 9) 
Sue Wheetman: backing vocals (faixas 3, 6, 9 e 10) 
Ensolarado Wheetman: Backing Vocals (faixas 3, 6, 9 e 10)

Sob a Batuta do Produtor Denny Cordell, o disco de estréia de Joe Cocker foi gravado no ínicio de 1969 no Studios Olímpicos e Trident Studio em Londres e lançado no Mês de Maio chegando as paradas de sucesso até a posição 35 com 'With a Little Help from My Friends'.

O Disco é maravilhoso de ponta a ponta, não tinha como errar num disco assim com toda pinta de produção Ray Charles meio Elvis Presley, e Joe Cocker impondo sua voz rasgada e potente a cada cançãoSem destacar nomes que tocaram em faixas do disco, tem como?

Joe Cocker não poderia ter iniciado o album com uma música mais sugestiva do que a primeira, 'Feeling Alright'... Não da pra ficar melhor!!!



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The Kingsmen - On Campus [1965]

 


The Kingsmen - On Campus [1965]

Banda: Americana
Produtor: Jerry Dennon
Formação da Banda: Lynn Easton, Mike Mitchell, Barry Curtis, Norm Sundholm, Dick Peterson
Posição na Billboard: 68°posição

60’s Hotel: Como prometido no post anterior desta banda - The Kingsmen - Donas da mais poderosa versão de "Louie Louie" de Richard Berry. The Kingsmen - On campus e seu quarto disco lançado em 1965. Cumprindo a promessa do disco e das curiosidades da época e sobre a banda. Depois do sucesso de "Louie Louie", os membros do Kingsmen tomaram caminhos variados. Easton, como proprietário do nome "Kingsmen", declarou que a partir deste ponto em diante, ele pretende ser o cantor, forçando Ely a tocar bateria. Isso levou Jack Ely e Bob Nordby a sair da banda. (mais um duelo de ego sem fronteiras)

Ely viria a formar o seu próprio "Jack & Ely Kingsmen". Don Gallucci foi forçado a sair, porque ele não tinha idade suficiente para as tournês e mais tarde formou Don e o Goodtimes. Mais tarde, Gallucci iria se tornar um produtor discográfico com a Elektra Records , com sua produção mais famosa o debut do The Stooges e o segundo album Fun House. ("Louie Louie" era frequentemente realizada em shows dos Stooges, a música aparece no álbum ao vivo)

Era para ser uma típica banda de sua época, que por mais marcantes que fossem, não criaram músicas que fossem a assinatura de sua identidade, mas com certeza, dentro do cenário Rock Sixties Americanas, cumpriam seu papel.
 The Kingsmen para mim é a banda mais emblemática do Garage Rock.

O disco teve críticas divergentes, apesar de conter vários hits, contando até com 'Hard Days Night' e a cultuada 'Stand By Me' nas ranhuras do LP, mesmo assim, o duas composões próprias, '
Annie Fanny' e 'The Climb' que chegaram bem nas paradas mas apenas atigindo a 64° posição na Billboard.





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The Troggs – From Nowhere [1966]

 


The Troggs – From Nowhere [1966]

Banda: Inglesa
Produtor: Não encontrado
Formação da Banda: Reg Presley, Pete Staples, Chris Britton e Ronnie Bond
Posição na Billboard: #1st

60’s Hotel: Mais um disco desta banda que colocou vários hits nas guitarras de várias bandas durante as décadas, The Troggs e seu super hit “Wild Thing”... Essa é uma banda que tem suíte master aqui no 60’s Hotel.

Neste post vamos tratar de seu primeiro álbum, e como todas as bandas, é no primeiro álbum que as coisas acontecem. Após gravarem um single com o super hit “You Really Got Me” do Kinks, Troggs assinam contrato com o empresário do próprio Kinks - Larry Page.

Gravado e lançado em Junho de 1966 pelo selo britânico Fontana, com From Nowhere o Troggs fica 16 semanas nas paradas de sucesso britânicas,  por conta de "Wild Thing" e outros hits do disco, composições de Reg Presley (vocals), versão de Chuck Berry 'Jaguar e a Thunderbird' e composições de Larry Page como “Your Love” entre outras. Aliás A canção “Wild Thing” está entre as "500 melhores canções de todos os tempos" da revista Rolling Stone e causou furor na plateia ao ganhar uma histórica versão e performance de Jimi Hendrix no festival de Monterey em 1967.

The Troggs (Trogloditas) apenas no nome claro!!!! Traz em From Nowehere  todo equilíbrio em seu set list, variações entre os ritmos e cadências, músicas mais eletrizantes com guitarras mais altas, baladas com seus arranjos arrebatadores,  e sempre a voz marcante de Reg Presley,  que em minha opnião é a marca do Troggs, além do carisma explicito imprimido por eles em cada música. Grande parte das músicas do set de From Nowhere são composições de Reg Presley os restante escolhidas por ele.

Em 2003 From Nowhere teve uma re-edição comemorativa ganhando mais 8 faixas bônus e uma troca na ordem do set List original do álbum, entre as bonus-tracks está a arrebatadora Louie Louie de Richard Berry, gravada e tocada por inúmeras bandas dos anos 60. Mas ainda não conseguiram bater a versão explosion do Kingsmen. No link abaixo está o From Nowhere de 2003 para download.







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The Turtles - Happy Together [1967]

 

The Turtles - Happy Together [1967] 

Banda: Americana 
Produtor: Joe Wissert, Chip Douglas (arranjador)
Formação da Banda: Howard Kaylan, Mark Volman, Al Nichol, Jim Tucker, Chuck Portz e Don Murray 
Posição na Billboard: Number One 


60’s Hotel: Vou começar comentando sobre o Turtles que esse seu number one na billboard é muito importante, pois eles desbancaram nada mais nada menos que os Beatles com a música Penny Lane no auge do sucesso... O detalhe mais curioso que nem todos conhecem essa banda que fez tanto sucesso e produziu tantos hits por um selo pequeno. 

Essa banda californiana, foi formada em 1964 com outro nome o Crossfires from the Planet Mars - Eu prefiro esse nome - Mas ao assinarem contrato com a, até então jovem gravadora White Whale Records mudaram para The Tyrtles com a mesma brincareira na grafia dos nomes como o Beatles e o Byrds, enfim, mas o nome não resistiu ao público acabou como tartarugas - o povo demora entender mesmo - assim ficaram , The Turtles, que abandoriam o Surf Music dos Crossfires e entrariam no style British Invasion Beatles de ser - fazer o que - Apostando em melodias novas e vocais de Volman e Kaylan, para serem o "megaultrapowerhitssemjabanasradios" The Turtles. Happy Together foi seu hit number one, eu destaco deste disco que eu escuto sempre que posso, e gosto muito, She'd Rather Be With Me que explodiu na Europa e acabou levando a banda com todos seus sucessos para tocar em Londres, em casa que toda Rock band de sucesso poderia tocar.

Dica Básica: Existe um filme que conta um pouco sobre a banda e sua história chamado My Dinner with Jimi, roteiro escrito pelo vocalista Howard Kaylan. Vale muito a pena. O filme é uma produção dessas pra TV, bem feitinha e entrega bem a história.

Kaylan escreveu e desenvolveu este roteiro baseado em seu diário e um evento importante em sua vida: Que foi, nada mais nada menos que um encontro com Jimi Hendrix. Os dois passaram uma noite juntos no Speakeasy bar de Londres frequentado pela galera do rock do 60's Hotel, na véspera da explosão comercial de Jimi Hendrix. Aquele jantar com Jimi ocorreu poucas semanas antes de Hendrix retornar a América e subir ao palco do Monterey Pop Festival. Apenas isso!

Bom, Come Back to  The Turtles, esse é o primeiro disco que hospedo aqui, mas não o primeiro da banda, Happy Together é o terceiro da banda. Em outras postagens volto a escrever mais curiosidades sobre a banda, que nunca esperou alcançar tanto sucesso como alcançaram... 




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Os Mutantes - Os mutantes [1968]

 


Os Mutantes - Os mutantes [1968]

Banda: Brasileira (São Paulo)
Produtor: Manoel Barenbein
Formação da Banda: Arnaldo Baptista, Rita Lee, Sérgio Dias
Posição na Billboard: Seria top 5 pelo menos com metade do disco, se os americanos tivessem tido a experiencia na época.

60's Hotel: Em 1964, os irmãos Arnaldo Baptista e Cláudio César Dias Baptista, juntamente com Raphael Vilardi e Roberto Loyola, fundaram o grupo The Wooden Faces. Um ano depois, conheceram e convidaram Rita Lee - então no Teenage Singers - a integrar a banda. Ainda entraria no grupo Sérgio, o caçula na família Baptista. A nova banda passou a se chamar Six Sided Rockers, depois O Conjunto e O´Seis.

Em 1966, eles gravaram compacto simples pela Continental com as composições "Suicida" (de Raphael e Roberto) e "Apocalipse" (de Raphael e Rita), que vendeu menos de 200 cópias. Ainda naquele ano, Cláudio César, Raphael e Roberto deixariam o grupo. Arnaldo, Rita e Sérgio mantiveram o grupo, que foi rebatizado com o nome definitivo de Os Mutantes - por sugestão de Ronnie Von, que, naquela ocasião, lia "O Império dos Mutantes", (ficção científica de Stefan Wul). Von, uma das estrelas da cena mainstream da época, comandava então o programa dominical "O Pequeno Mundo de Ronnie Von", transmitido pela TV Record, e não havia gostado do nome anterior. Em 15 de outubro de 1966, Os Mutantes estrearam no programa. Impressionaram tanto que o grupo foi convidado a fazer parte do elenco fixo do programa. Eles também participaram das gravações do LP "Ronnie Von - nº 3".

Em 1968, o trio assinou um contrato com a Polydor, graças a uma indicação do produtor Manoel Barenbein. Assim, foi lançando Os Mutantes, primeiro disco da banda. Com arranjos de Duprat e participação especial de Jorge Ben, o LP foi bastante inovador e experimental, além de muito influenciado pelo trabalho dos Beatles. Algumas das faixas que se destacaram são "Senhor F..." (que contou com participação da mãe dos irmãos Baptista, que tocou piano), "Panis et Circenses" (canção composta por Caetano Veloso e Gilberto Gil especialmente para os Mutantes) e "Trem Fantasma" (parceria entre os Mutantes e Caetano Veloso, que foi composta na casa do produtor Guilherme Araújo).

Uma das principais bandas brasileiras e uma das poucas que eu já li e vi bandas internacionais assumirem respeitável influencia em seus trabalhos... Na minha opinião Mutantes estava além no que se tratava produção musical, super arranjos e idéias de como abordar os temas, e cheios de caracteríticas que os tornaram únicos e muito importantes para imagem do rock nacional e internacional.

Aproveitar pra deixar um desabafo... Como o brasileiro não valoriza sua própria cultura ou conseguem se arrastar e se levar pela tendências idiotas. Uma banda como o Mutantes deveria estar com seu nome entre os grandes, jamais cair num esquecimento ou desconhecimento, pelo simples reconhecimento de fazer algo foda, que faz artistas da gringa ter o devido respeito e influencia, e aqui para novas gerações ser apenas a música da Cássia Eller.

Mas enfim fato é que a obra que deixaram é incrível e vale curtir, vale ter em sua coleção de alguma forma. Só escutando pra saber a chave que vai virar na sua cabeça.




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Nina Simone - Wild is the Wind [1966]

 


Nina Simone - Wild is the Wind [1966]

Banda: Americana
Formação da Banda: - Nina and her band
Produtor: Hal Mooney
Posição na Billboard: # 110°posição

60's Hotel: Comentar agora sobre Eunice Kathleen Waymon, conhecida para os amantes do blues e jazz como "NINA SIMONE" - grande pianista, cantora e compositora americana. O nome artístico foi adotado aos 20 anos, para que pudesse cantar Blues, nos cabarés de New York, Philadelfia e Atlantic City, escondida de seus pais, que eram pastores metodistas. "Nina" veio de pequena ("little one") e "Simone" foi uma homenagem à grande atriz do cinema francês Simone Signoret, sua preferida.

Nina Simone também se destacou e foi perseguida por ser negra e por abraçar publicamente todo tipo de combate ao racismo. Seu envolvimento era tal, que chegou a cantar no enterro do pacifista Martin Luther King. Casada com um policial nova-iorquino, Nina também sofreu com a violência do marido, que a espancava.

Em um breve contato com sua obra, aqueles que não conhecem percebem logo a diversidade de estilos pelos quais Nina Simone se aventurou, desde o gospel, passando pelo soul, blues, folk e jazz. Foi uma das primeiras artistas negras a ingressar na renomada Juilliard School of Music, em Nova Iorque. Sua canção “Mississippi Goddamn” tornou-se um hino ativista da causa negra, e fala sobre o assassinato de quatro crianças negras numa igreja de Birmingham em 1963.

Nina esteve duas vezes no Brasil, gravou com Maria Bethania e seu último show ocorreu em 1997 no Metropolitan. Era uma intérprete visceral, compositora inspirada e tocava piano com energia e perfeição. Morreu enquanto dormia em Carry-le-Rouet em 2003.

O Disco de Nina Maravilhosa Simone que vou postar foi gravado em 64 e 65 em New York City, e lançado pela gravadora Philips em 1966. 
 
E quem diria que um dos discos mais incônicos de Nina 'Diva' Simone seriam de gravações deixadas de lado em sessões anteriores. "Wild Is The Wind" é o sexto album de Nina, compilado de sessões dos discos anteriores pela Philips Records.


Por essas e outras, o disco  é formada por essa mistura de faixas voltadas para o mercado popular como "I Love Your Lovin 'Ways" e canções que são mais ambiciosos por natureza. Até me arrisco em comentar, que talvez seja esse o fator que faz deste album ser tão especial, claro deixando de lado o fato, também, de que foi lançado nos anos 60.

Por incrível que pareça na internet não encontrei muitos dados técnicos sobre o disco.

O bom a dizer é que a presença de Nina Simone no Jazz é marcante em qualquer disco que ela produziuou em suas apresentações ao vivo como grande pianista e cantora que foi. Será eterna na mente de quem é fã de Jazz, Blues e de músicos excepcionais como foi Nina Simone.




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