60's Intro

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The Smoke - It's Smoke Time [1967]


The Smoke - It's Smoke Time [1967]

Banda: Inglesa
Produtor: Monty Babson
Formação da Banda: Mick Rowley, Mal Luker, Zeke Lund e Geoff Gill
Posição na Billboard: Não encontrado

Roquen Roll 60's Hotel: Mais uma banda da sessão post's incompletos do 60's Hotel... Fica meio punk descolar informações sobre uma banda dos anos 60, quando nome dela é The Smoke... 

It's Smoke Time é o único álbum de estúdio da banda pop psicodélica britânica The Smoke , lançado no início de 1967, originalmente pelo selo alemão Metronome Records apenas na Alemanha.

Apresenta o single de sucesso “ My Friend Jack ”, número dois nas paradas alemãs.

The Smoke morreu naqueles rótulos de "o potencial que eles tinham!" infelizmente não tiveram outras produções, mas conseguiram com este album marcar seu lugar na história.
De qualquer forma, este é um bom álbum que deveria receber mais crédito, dentre as críticas que já sofreu por aí durante as décadas.






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Bob Dylan - Highway 61 Revisited [1965]

Bob Dylan - Highway 61 Revisited [1965]

Banda: Americana
Produtor: Bob Johnston
Formação da Banda: Bob Dylan - Mike Bloomfeld - Harvey Brooks - Bobby Gregg - Paul Griffin
Posição na Billboard:


60’s Hotel: Este disco se trata de uma das maiores referencias para bandas de rock que surgiriam ou já estavam despontando naquela bendita época, é neste disco que aparece a tão famosa Like A Rolling Stone que tanta gente gravou, não da pra falar muito deste disco a não ser contemplá-lo, letras e música absurdamente perfeitas, lendárias e antológicas.

A própria opinião de Bob Dylan é que esse é o seu melhor álbum. E para nós todos também. Se ele supera os outros discos, seguramente supera todos os outros discos da lista. Das nove longas músicas que o compõem, todas são acima da média até do próprio Dylan. Todas as composições são de Dylan, no auge de sua fúria contra tudo e todos e mais, abandonando de vez o esquema acústico para assumir um lado mais rock'n'roll, elétrico.

toda controvérsia enfrentada na tournè deste disco vale cada faixa, o enfrentamento que Dylan teve que suportar pela simples postura de reenvintar seu estilo, e trazer algo novo pra sua música, diz muito sobre toda revolução musical que aconteceu nos anos 60, tantos movimentos e reviravoltas que o rock deu, em seus respectivos cenários e épocas dentro da década. Pode ter certeza que Dylan com este albúm foi um destes ícones e marcos do rock e da cultura Pop mundial. Sua carga história já faz dele uma obra prima.

*Fica a dica para assistirem ao filme sobre essa tournè de 1965 - 'Don't Look Back' (em breve vou tentar postar)

E claro melhor que ler sobre o álbum (e há mesmo muitas resenhas sobre ele na internet), é ouvi-lo. Uma das 7 maravilhas do rock, sem dúvida.

Oh, Deus disse a Abraão “Mate-me um filho”
Abraão diz, “Cara, você está de sacanagem comigo”
Deus diz, “Não”. Abraão diz, “O quê?”
Deus diz, “Você pode fazer o que quiser Abraão, mas
Na próxima vez que você me ver chegando
É melhor correr”
Bem, Abraão disse
“Onde você quer esta morte feita?”
Deus diz, “Lá na Auto-Estrada 61.”


Este é simplesmente um fragmento da principal faixa do disco de Dylan. Não se diz mais nada depois disso. ZOOooOoomm!

Bob Dylan sempre terá suíte presidencial aqui no 60's Hotel!!!




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Dave Dee, Dozy, Beaky, Mick e Tich [1967]


Dave Dee, Dozy, Beaky, Mick & Tich [1967]

Banda: Inglesa
Produtor: Não encontrado
Formação da Banda: Dave Dee, Dozy, Beaky, Mick and Tich
Posição na Billboard: Não foi citado entre os 100

60’s Hotel: Se tratando desta banda gostaria de escrever algo especial, que mostrasse seu real valor para o Projeto 60's Hotel, mas sem exageros, vou apenas contar como cheguei até eles, e o gran result disso... Após ganhar alguns 'MP3s' de um colega (gravados em CD, vejam só vocês - Eram de um Selo ROCKER que esse amigo tinha na cidade - Já extinto) músicas essas de bandas brasileiras pouco conhecidas dos anos 60, grandes garimpos nacionais feitos e produzidos e passados por restaurações sonoras - Deixar claro que ainda não existia o projeto 60's hotel - Lembro de ficar muito fissurado por um som chamado "Hold Tight" gravado pelo INCRÍVEIS, existia a informação do compositor e tudo mais, mas quando procurei por mais sons e acabei não encontrando mais nada.

A partir daí, na mesma pegada e época comecei a me interessar pelas bandas nacionais e internacionais e todo cenário, estórias lendas e o que rodeava essa década, afim de criar algum conteúdo de pesquisa e material pessoal. 

Enfim, vamos dizer assim... Foram as batidas daquela música que deram a faísca inicial ao Rock n Roll 60's Hotel, de onde muitas pesquisas e curiosidades sobre a década viraram um grande material entre CD's, DVD's de filmes e documentários, LP's e MP3, que venho acumulando em mídias e relatos desde então - Claro que hoje em dia, maioria das mídias são digitais.

 Depois renderam algumas discotecagens temáticas na city, e na sequencia esse blog onde onde persisto em hospedar os discos, onde compartilho essa pausa no tempo e tudo que curto dessa década foda.

E claro nesse intervalo de tempo cheguei ao nome da banda por um acaso tremendo, assistindo ao filme do Tarantino - Que sou muito fã. E em um dos filmes que mais gosto dele; "Death Proof" onde uma DJ pede "Hold Tight", em uma das cenas do filme, e ainda destrincha uma pequena lenda que envolvia a banda e o guita do The Who - Pete Townshend. Mas esse fica pra outro dia

Este disco postado aqui foi gravado em 66 por um selo inglês considerado Cult, chamado Fontana. Estamos falando de Dave Dee, Dozy, Beaky, Mick & Tich seus respectivos apelidos, líder nas paradas britânicas de pop/rock. Esse disco teve também uma edição japonesa onde suas músicas tiveram um impacto maior sobre o público. O disco é composto com a maioria de seus hits.

Acho que não preciso escrever mais nada nesse post, vou deixar mais curiosidades sobre a banda para outros discos.. Espero que Hold Tight te contagie da mesma forma que foi pra mim!



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Otis Redding - Pain in My Heart [1964]


Otis Redding - Pain in My Heart [1964]

Banda: Americana
Produtor: Jim Stewart
formação da banda: Otis and Band
Posição na Billboard: 103º

60’s Hotel: Antes de escrever qualquer coisa estava tentando lembrar onde e quando conheci o som de Otis Redding, se foi lendo algo e procurando, assistindo algum documentário da época, enfim, o que posso dizer para quem gosta de soul, é que ele é simplesmente "O CARA", não estou exagerando, leia o que disse Brian Jones depois de sua, que foi uma das ultimas de sua carreira, apresentações - Monterrey Pop Festival - "Nem por 1 milhão de libras subiria no palco depois de Otis Redding!".

Otis Redding conhecido por seu estilo passional e suas baladas, nasceu em Macon, Geórgia, ele começou na música no começo dos anos 60, gravando "These Arms of Mine", que se tornou um hit. Em seguida vieram "Mr. Pitiful",
"I Can't Turn You Loose", "(I Can Get No) Satisfaction" e "Respect".

Redding compunha a maioria de suas músicas, prática não muito comum na época, às vezes em parceria com Steve Cropper (do grupo Booker T. & the MG's).

Pain in MY Heart gravado em 1964 foi o primeiro album do cantor que contém composições próprias e alguns sucessos da época interpretados por ele, não da para explicar sucessos que você conhece em outras vozes com uma pegada mais cheia de swing e arranjos do Soul Music.

Disco gravado pela gravadora Atco, uma subsidiária da Warner Brothers.

Otis acabou morrendo muito cedo, aos 26 anos em um desastre de avião, deixando muitos fãs no embalo de seus sons, gravou vários EP's, gravou 8 LP's e the Dock of the Bay, que seria o 9º de sua carreira, que Otis morreu antes de ser lançado, durante a finalização do album.



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The Doors – Strange Days [1967]



The Doors – Strange Days [1967]

Banda: Americana
Produtor: Paul A. Rotchild
Formação da Banda: Jim Morrison, Ray Manzarek, Robby Krieger e John Densmore
Posição na Billboard: #3° Posição

60’s Hotel: O segundo álbum dos Doors nada mais é que o excesso do talento da banda, constituído de várias músicas que acabaram não entrando no álbum de estréia, Strange Days foi lançado em 2 de Outubro de 1967, contém canções como Strange Days, People Are Strange, Love Me Two Times e When the Music's Over. A última é um poema na linha do épico "The End".

O álbum inclui também Moonlight Drive, que foi uma das primeiras canções escritas por Jim Morrison, ainda antes da formação do grupo. A canção foi gravada em 1965 (demo) e em 1966 (pretendido para seu primeiro álbum). Em 1967, uma versão final foi gravada e lançada neste álbum.

Uma característica histórica do Strange Days, que o album foi um dos primeiros trabalhos gravado em um gravador de oito canais, um avanço tecnológico pra época. E ainda conta com uma capa super maluca, fotografia genial – Fotografada por Joel Brodsky – remete a um freak show, um circo passando por uma rua perdida.

Se eles não tivessem gravado L.A. Woman, seria meu album preferido com certeza.




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The Seeds - Future [1967]

The Seeds - Future [1967]

Banda: Americana
Produtor: Marcus Tybalt
Formação da Banda: Sky Saxon, Daryl Hooper, Jan Savage, Rick Andridge
Posição na Billboard: Top 40 hits 

60's Hotel: Uma banda tambem importante para o Garage Rock, musicalmente simples e dominados pelo psicodelismo o Seeds tem além dessas marcas cravadas em seu som algumas outras...

O Seeds traziam para palco quase a mesma formação do Doors - e da mesma forma que o Doors a ausência do baixo era suprida pelos teclados de Darryl Hooper, mas foi o seeds que usou primeiro esse recurso, o baixo do teclado. Montanda a banda para ser um quinteto acabou perdendo um dos guitarristas logo nas primeiras sessões da gravação do primeiro disco, ficando o quarteto em sua formação original.

Tendo Saxon como líder da banda, o Seeds foi montado em 1965, e por ironia do destino Saxon acabou entrando para banda por via de um anúncio - coisas do roquen roll - Nunca chegaram ao topo das paradas, nem norte americanas ou britanicas.

O album postado aqui tem o titulo "Future" lançado em 1967 por uma pequena gravadora americana. "the seeds of future" - plantada no 60's Hotel; pequeno 'trocadalho' à parte rsrs!!!






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Quicksilver Messenger Service - Happy Trails [1969]

 

Quicksilver Messenger Service - Happy Trails [1969]

Banda: Americana
Produtor: Faltou a chamada
Formação da Banda: John Cipollina - Gary Duncan - David Freiberg - Greg Elmore
Posição na Billboard: #91° posição

60’s Hotel: Pra quem ouvi esse disco do Quicksilver Messenger Service logo se vê nessas apresentações de jazz, você até conhece os temas mas fica esperando o imprevisível de cada músico, verdadeira Jam Session.

A banda nasceu na cena alternativa de San Frisco, no tempo do Gratefull Dead e do Jefferson Airplane e com isso a gravadora Capitol tentou aproveitar o momento para lançá-los como a novidade da hora. Porém, a banda era mais do que eles esperavam, pois não tinha nada de comercial, assim como nenhum conjunto californiano desse naipe poderia ser tratado como. Happy Trails pode soar apenas como uma suíte, ou melhor, variações sobre temas de Bo Diddley, guitarrista seminal da história do rock americano.

Mas o mote do disco é justamente a capacidade da banda improvisar sobre temas como 'Who Do You Love?' ou Mona sem soar banal, em algo despretensiosamente sincero. 

Infelizmente o melhor músico do Quicksilver Messenger Service, Gary Duncan, deixou a banda logo a pós o lançamento do álbum, fato que o torna tão singular e sem chance de repetição.

Quicksilver, foi classificada em 88º lugar nas 100 maiores canções de guitarra de todos os tempos pela Rolling Stone.



CHECK IN PARA ESTE DISCO




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The Action - Rolled Gold [1966]


The Action - Rolled Gold [1966]

Banda: British band
Produtor: George Martin
Formação da Banda: Reg King, Mike Evans, Roger Powell, Alan King e Peter Watson

Posição na Billboard: Só um "mod" pode explicar!!!

60’s Hotel: The Action foi uma banda britânica mod ativa entre os anos de 1963 e 1969 e era formada por Reg King (vocais), Mike Evans (baixo), Roger Powell (bateria), Alan King e Peter Watson (guitarras) e era produzida por George Martin, famoso por ter trabalhado contemporaneamente com os Beatles.

Contratados da Parlophone, a banda era influenciada pela música soul americana e no seu repertório encontravam-se versões de músicas originalmente gravadas por artistas das gravadoras Motown e Stax, como Wilson Pickett, The Temptations e Martha Reeves & The Vandellas. Apesar de receberem boas críticas na época, a banda nunca foi um sucesso de vendas, tendo seu público limitado aos mods.

Em 1967, Reg King saiu da banda e o The Action mudou de nome para Mighty Baby, agora com Alan King nos vocais, e um estilo mais voltado para o rock progressivo, psicodélico e folk. Enquanto isso, Reg King teve um breve carreira solo, lançando apenas um disco homônimo em 1971 com participação de antigos parceiros do The Action, além de músicos famosos como Mick Taylor (Rolling Stones) e Steve Winwood (The Spencer Davis Group, Traffic e Blind Faith). O Mighty Baby acabaria em 1971. Alan King formaria a seguir o grupo Ace, ativa até 1977.

Entre o material disponível do The Action encontram-se compilações dos singles lançados até 1967 (Action Packed e The Ultimate Action), bem como a reunião de material ao vivo intitulada Uptight and Outasight e o disco Rolled Gold, que apresenta remasterizações de músicas do grupo gravadas entre 1967 e 1969 previamente não realizadas. Este último apresenta apenas músicas autorais, onde a banda funde o soul com a psicodelia do final da década.





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Procol Harum - Procol Haum [1967]


Procol Harum - Procol Haum [1967]

Banda: Inglesa
Produtor: Denny Cordell
Formação da Banda: Gary Brooker, Robin Trower, Matthew Fisher, Dave Knights, BJ Wilson e Keith Reid
Posição na Billboard: #5º posição

60’s Hotel: Em 67 então nascia a banda Procol Harum, liderada e formada por Gary Brooker responsável pela parte musical e Keith Reid com as letras em maioria das suas composições. Responsáveis por plantarem as sementes do Rock Progressivo e mais tarde se aprofundando por um estilo mais Sinfônico. (Assim rotulados)

Mas seu primeiro disco homônimo, diria mais que tem suas pitadas do progressivo por assim dizer do que outra coisa, e claro, as influências de toda banda inglesa, o velho Blues e R&B e até Soul em algumas faixas. E a presença marcante do organ de Matthew Fisher faz uma camada intensa em cada faixa, tambem acho que é a grande assinatura da banda o som do Hammond compondo as Harmonias de suas composições.

A pequena curiosidade sobre esse debut, que não chega ser uma surpresa, é a ausência de seu maior Hit, lançado antecipadamente como single, a música  'A Whiter Shade Of Pale' não fez parte do set list do album em seu lançamento britânico, entrando posteriormente no lançamento americano.


*A prática de lançar o single ou compacto era comum na época, testando o lado comercial da música abrindo portas para banda antes que viajassem em tournè. E que muitas vezes o Hit não entrava no Album.

Este debut foi lançado em setembro de 1967 pela gravadora Regal Zonophone, gravado no Olympic Studios em Londres, em junho do mesmo ano.
Se é válido dizer... Gravado nos mesmos estúdios que 2 anos mais tarde Joe Cocker gravaria seu primeiro album e com o mesmo produtor Denny Cordell. Coincidência ou não!!!

O grupo gravou 'A whiter shade of Pale', que foi lançado como single em 12 de maio de 1967. Com a melodia baseada na Suite Orquestral no.3 em Ré maior de Sebastian Bach, no órgão Hammond de Matthew Fisher, a voz cheia de emoção de Brooker e a letra misteriosa de Reid. Com a separação do grupo e os créditos do Hit dados apenas a Brooker, Fisher mais tarde entraria em um longo processo judicial por direitos e créditos pela música.





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The Beatles - Please Please Me [1963]


The Beatles - Please Please Me [1963]

Banda: Mother England "God save the queen"
Produtor: George Martin
Formação da Banda: John Lennon - Paul McCartney - George Harrison - Ringo Starr
Posição na Billboard: #1º Posição


60's Hotel: Esse post será como uma pequena novela contada em passos, levando em conta que este é o debut dos FabFours Beatles... Fica meio foda ser breve e contar algumas coisas e pincelar este disco superficialmente.

First pass, a gravação:

Os Beatles já haviam gravado quatro canções anteriormente que fizeram parte de dois singles. O primeiro single com "Love Me Do"/"P.S. I Love You" gravado em 11 de setembro e o segundo com "Please Please Me"/"Ask Me Why" gravado em 26 de novembro; ambos em 1962. O álbum contém 14 canções, na sua época de lançamento em 1963, geralmente um álbum tinha 7 canções de cada lado. Foram necessárias mais dez canções para completar as quatro já gravadas e lançadas em single anteriormente pelos Beatles. Assim no dia 11 de fevereiro de 1963, os Beatles e o produtor George Martin começaram os trabalhos no Abbey Road Studios. As gravações do álbum soam como se fosse quase um trabalho ao vivo, já que tudo foi gravado no mesmo dia. Foi necessário apenas 585 minutos, ou seja, 9 horas e 45 minutos. Com apenas três sessões naquele dia, cada uma com aproximadamente 3 horas de duração, eles produziram uma autêntica representação da band no Cavern Club. O dia de gravação terminou com o cover de "Twist and Shout", que foi a última a ser gravada. A canção "Hold Me Tight" também foi gravada durante a sessão mas só foi usada no álbum posterior, em uma nova gravação do dia 12 de setembro de 1963. O dia inteiro de gravação custou por volta de £400. George Martin disse: "Não foi uma grande quantia para a Parlophone. Eu trabalhava com um orçamento anual de £55,000.".
Please Please Me foi gravada em dois canais, com a maior parte dos instrumentos em um canal e os vocais em outro.

Second Pass, os lançamentos:

O álbum foi lançado no Reino Unido com o nome de Please Please Me em versão mono no dia 22 de março de 1963 e em versão estéreo em 26 de abril do mesmo ano. Como era comum na época cada país podia elaborar seus próprios álbuns com nome, capas e selecão de canções particular. Assim sendo, a Vee-Jay records lançou noos Estados Unidos a versão do álbum inglês com o nome de Introducing the Beatles no dia 22 de julho de 1963. Este álbum continha as mesmas canções do álbum inglês mas uma capa diferente.
No Brasil, a canção "I Saw Her Standing There" saiu no álbum Beatlemania de 1964 e "Please Please Me", "Boys", "Twist and Shout", "Baby It's You" e "Do You Want To Know A Secret" no álbum The Beatles Again. "A Taste Of Honey" e "There's A Place" foram lançadas em EP em 1964 junto com "Twist And Shout" e "Do You Want To Know A Secret". E "Love Me Do" em outro EP no mesmo ano.
Em 1976, a discografia mundial foi unificada e os LPs passaram a ter a mesma capa, mesma seleção de canções e mesmo nome. A versão do CD foi lançada em 26 de fevereiro de 1987.

Third pass, canções escolhidas para o album:

As Covers - Canções compostas e lançadas inicialmente por outros interpretes, os covers, foram escolhidos por George Martin e pelos Beatles. Foram escolhidas duas canções anteriormente interpretadas pelo grupo vocal feminino The Shirelles: "Baby It's You" e "Boys". Do cantor e compositor Arthur Alexander foi escolhida "Anna (Go to Him)". Outros importantes nomes do rock também fizeram cover de Alexander como por exemplo os Rolling Stones e Humble Pie. Os Beatles também gravaram a canção "Soldier of Love" de Alexander mas ela só foi lançada no álbum Live at the BBC. O maior sucesso entre os covers foi a canção "Twist and Shout". Em 1986 voltou as paradas de sucesso ao ser usada na trilha sonora do filme Ferris Bueller's Day Off (no Brasil, chamado de Curtindo a Vida Adoidado)

Composições de Lennon/McCartney - "Love Me Do" foi a primeira canção lançada oficialmente pelos Beatles em 1962. A canção utilizou três bateristas diferentes, no single saiu a versão com Ringo Starr na bateria, no álbum Please Please Me a versão de Andy White na bateria e a de Pete Best só foi lançada no Anthology 1. A canção atingiu o décimo sétimo lugar nas paradas de sucesso inglesa. E só atingiria o primeiro lugar nos Estados Unidos em 1964. "P.S. I Love You" foi lançada como lado B do compacto de "Love Me Do". "Please Please Me" foi a primeira canção dos Beatles a atingir o primeiro lugar nas paradas de sucesso inglesa. Inspirado em Roy Orbison e na canção de Bing Crosby, "Please" de 1932, John Lennon é o principal compositor da canção. "Ask Me Why" era o lado B do single que trazia a canção "Please Please Me", para escreve-la, John se inspirou em Smokey Robinson, um dos seus cantores prediletos. "I Saw Her Standing There", canção que abre o álbum traz Paul nos vocais e um solo de guitarra de George claramente influênciado pelos solos do guitarrista Chuck Berry. "Do You Want To Know A Secret?", escrita por John e cantada por George Harrison, atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso inglesa quando foi regravada pelo grupo Billy J. Kramer & The Dakotas e foi a primeira canção dos Beatles a atingir sucesso com outro intérprete. A canção "Misery" escrita por John e oferecida a cantora inglesa Helen Shapiro, cujo empresário recusou-a.

O último e derradero, curiosidades sobre a capa (as imagens sempre geram alguma lenda, é inevitável):

George Martin, que tinha encanto pelo Zoológico de Londres, pensou que seria uma boa publicidade para o mesmo se os Beatles posassem para a capa do álbum diante da casa de insetos do Zoo, mas a Sociedade Zoológica de London não permitiu que isso fosse feito. Decidiu-se então que a foto da capa fosse dos quatro integrantes em um balcão da escadaria da EMI. Esta foto tirada por Angus McBean foi usada posteriormente para a capa da coletânea The Beatles 1962-1966.

Ps. Prometo me conter no próximo post dos Beatles!!! Eu juro mas não garanto.




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Small Faces - Small Faces [1966]

Small Faces - Small Faces [1966]

Banda: Inglesa
Produtor: Ian Samwell
Formação da Banda: Steve Marriott, Ronnie Lane, Kenney Jones, Ian McLagan, Jimmy Winston
Posição na Billboard: #3rd

60’s Hotel: Com seu debut homogêneo Small Faces ficaram por semanas nas paradas do reino unido, esse seu primeiro album marca bastante o equilíbrio do som desta banda que tambem fez parte da British Invasion, com a pega mais forte como todas as bandas que se estabeleciam em Londres o Small Faces estampa com toda força seu nome como uma banda super influente para o Rock que viria se formar durante os anos. Super Influenciados por rhythm and blues, mod e coisas do gênero e da época.

Este debut do Small Faces foi lançado e muito bem aclamado pela crítica e público em fevereiro de 66 pela Decca. Já se sente a energia forte do disco logo na primeira faixa "Shake" de Sam Cooke interpretada por eles, enfim um ótimo disco desta banda inglesa.

Jimmy Winston foi convidado a sair depois de "segundo single da banda I've Got Mine", lançado em 5 de novembro de 1965, não conseguiu fazer as paradas. Ele ainda aparece em muitas faixas deste álbum, incluindo as contribuições conjuntas para escrever "It's Too Late" e fornecendo teclados e vocais em várias faixas. O substituto de Winston, Ian McLagan , aparece na capa do álbum e toca em várias faixas também.





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The Beach Boys - Beach Boys Concert [1964]

The Beach Boys - Beach Boys Concert [1964] 

Banda: Americana
Produtor: Brian Wilson
Formação da Banda: Al Jardine · Bruce Johnston · Mike Love · Brian Wilson · Carl Wilson · Dennis Wilson
Posição na Billboard: #1° Posição

60's Hotel: Beach Boys Concert é um álbum ao vivo do Beach Boys , lançado em 1964. É seu sétimo álbum. O que é talvez o mais notável sobre o álbum é que desde os Beach Boys com o seu álbum # 1 em primeiro lugar os EUA, permanecendo no topo por quatro semanas, tornando-se um outro vendedor de ouro.

Beach Boys Concert e marcado na historia dos Beach Boys pela futura saida de seu líder e produtor Brian Wilson que estava prestes a ceder sua posição no grupo, e só participar esporadicamente em performances ao vivo com o grupo longo das próximas três décadas. O disco é também o único registro original, com a primeira formação dos Beach Boys lançado oficialmente em forma LP. Foi gravado ao vivo no Auditório do Memorial, em Sacramento, CA.

O álbum inclui várias canções dos Beach Boys, que regularmente eram tocadas ao vivo, mas não tinha anteriormente incluídas em um álbum, como "Papa-Oom-Mow-Mow", "The Wanderer" e "Monster Mash". "The Little Old Lady From Pasadena". Paralelamente a estes foram uma amostra dos seus favoritos, como "Havaí", "In My Room", "Fun, Fun, Fun" e "I Get Around".

Fato certo encontrado sobre Beach Boys Concert é muito evidente, a partir da voz dublada, e o fato de que o show também contou com gravações de Dezembro de 1963 (também quando Fred Vail - introdução e locução). Mais obviamente, Brian Wilson usou as faixas da música original para os "Fun, Fun, Fun" (que foi acelerado) e "I Get Around", ambos com elementos retirados para fazê-los parecer como se fossem novas performances.

Apesar das circunstâncias obscuras que cercam a sua pós-produção (como é o caso de muitos discos ao vivo), Beach Boys Concert ainda é um documento vivo e intenso, é um elo que faltava na sua discografia precoce, que capturou os Beach Boys em um contexto que estava prestes a mudar para sempre. 





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Buffalo Springfield - Buffalo Springfield Again [1967]



Buffalo Springfield - Buffalo Springfield Again [1967]

Banda: Americana
Produtor: Furay, Stills, Young, Nitzsche.
Formação da Banda: Richie Furay - Stephen Stills - Neil Young - Dewey Martin - Bruce Palmer

Posição na Billboard: #44º Posição

60’s Hotel: Quem conhece o som da banda Crosby, Stills, Nash & Young, sabe ao menos o que foi o Buffalo Springfield – Não? Do Buffalo Springfield saiu Stills e Neil Young, mais tarde com a saída de Crosby dos Byrds e Nash do Hollies, montaram a famosa banda de folk rock e etc. Crosby, Stills, Nash & Young, posteriormente com a saída de Young apenas Crosby, Stills & Nash.

E toda essa história só aconteceu depois que eles lançaram este álbum em 67 – O ano... – o segundo da banda.

O Buffalo Springfield antecipou o que viria a acontecer com os Beatles alguns anos depois por existirem 3 mentes pensando totalmente diferentes. No disco podemos encontrar country em A Child's Claim to Fame, um folk diferente, mais experimental, em Broken Arrow, além de várias outras vertentes. Alguma semelhança com a situação do Sgt. Peppers? Enquanto Young e Stills brigavam pelo controle, Furay fazia seu trabalho totalmente diferente.

A banda estava se destruindo nas drogas e se perdendo em meio a uma disputa que, embora soltasse um bom resultado, como quase todo este disco, terminaria com sua existência. Crossroads, no meio da encruzilhada cada um pegou uma trilha, foi o que ocorreu no resumo da opera. Como Young disse sobre Broken Arrow, "este é o fim de algo - e o começo".





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Booker T. The MG's - Green Onions [1962]


Booker T. The MG's - Green Onions [1962]

Banda: Americana
Produtor: Jim Stewart, Chips Moman
Formação da Banda: Booker T. Jones, Steve Cropper, Lewie Steinberg e Al Jackson, Jr.
Posição na Billboard: #1° Posição

60’s Hotel: Booker T. & the MG's são, porque ainda hoje a banda resiste, desde o 60's hotel, uma banda instrumental, que foi influente na formação do som da Southern Soul e Soul de Memphis . Na década de 1960, como membros do selo Stax Records , eles tocaram em centenas de gravações de artistas como Wilson Pickett , Otis Redding , Sam & Dave , Rufus Thomas e Johnnie Taylor. Eles também lançaram discos instrumentais ao longo dos anos de carreira.

O disco postado aqui, é primeiro dessa banda que mexeu com toda atmosfera musical, em depoimento, Jeff Beck no documentário do Yardbirds diz - "Tudo mudou quando Booker-T & the MG's apreceram com aqueles riff's...",influenciaram mesmo toda uma gereção, marcando seus sons com harmonias cheias de swing soul e solos do hammond de Booker T jones.

O single foi 1º na Billboard R & B e 3º na parada pop . Ele vendeu mais de um milhão de cópias e foi premiado com um disco de ouro. É apresentado em inúmeros filmes / trailers , incluindo uma cena crucial no filme American Graffiti.

Em 1966 Velvet Underground fizeram um instrumental intitulado Booker T ", em homenagem ao grupo, mais tarde ligeiramente reformulada em 1967 como The Gift que apareceu no disco Light White Heat White álbum no início de 1968.

Este gênero comentado aqui o "Southern Soul" ou para os mais íntimos "Memphis Soul". Subgênero da Soul Music que ficou famoso e tambem deixou muito reconhecido os selos Stax Records e a Hi-Records, os dois localizadas em Memphis.

Existem duas lendas, que flutuam no ar mas sem fontes concretas, de que o nome The MG's, primeiro seria o nome de um carro ameriano esportivo da época e a segunda seria apenas uma abreviação de "Menphis Group". Lendas por lendas, declarações e teorias. Mais tarde apareceria a história do significado do nome "The MG's" como "Menphis Group" Seria sustentada apenas evitar quaisquer eventuais reivindicações de infração de marca registrada do fabricante do carro.

Além de serem excepcionais em seus sons e dentro de genero, eles enfrentavam guerras além da música, Ter dois brancos membros (Cropper e Dunn), Booker T. & the MG's eram em certo momento rejeitados racialmente, num momento em que Soul music , e o Memphis Soul cena da música em particular, eram considerados a preservação da cultura negra .






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The Rolling Stones - Aftermath [1966]


The Rolling Stones - Aftermath [1966]

Banda: Inglesa
Produtor: Andrew Loog Oldham
Formação da Banda: Brian Jones, Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts, Bill Wyman
Posição na Billboard: 8º posição

Roquen Roll 60's Hotel: Mais uma passagem do Stones no 60's Hotel... Neste post o album será o mega  Aftermath.

Este album dos Stones foi lançado no Reino Unido em 15 de Abril de 1966 pela Decca Records, o album traz grandes marcas para época e para banda. Esse que o quarto album de estudio da banda, marca o pulo no que se trata avanço musical, isso porque é o primeiro album com todas faixas assinadas por Mick Jagger e Keith Richards - Continuando com as marcas do album, Aftermath foi inteiramnte gravado no lendário estúdio da RCA em Hollywood, Califórnia, Sunset Boulevard; e o primeiro album lançado em stereo pela banda.

E para quem adora o Stones com Brian Jones, ai vai a cereja sobre o album - O que Aftermath traz de melhor é a genialidade de Brian Jones e suas experimentações musicais que elevam a qualidade deste album. Jones insere dentro da musica do Stones instrumentos normalmente não usados em bandas ou no Rock, dando uma super persona nas musicas com instrumentos como: Sitar, Marimbas, Gaita (fincando o Stones no Blues elétrico) Dulcimer dos apalaches, Guitarras e teclados.

Aftermath foi lançado 5 dias depois nos EUA pela London Records, Seguindo a rotina - e claro com uma capa diferente...







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The Byrds - Younger Than Yesterday [1967]



The Byrds - Younger Than Yesterday [1967]

Banda: americana
Produtor: Gary Usher
Formação da Banda: Roger McGuinn, David Crosby, Chris Hillman, Michael Clarke
Posição na Billboard: 24º


60’s Hotel: Disco lançado em fevereiro de 67, pela Columbia Records, Younger Than Yesterday foi o segundo álbum de maior sucesso dos Byrds, depois do Mr. Tambourine Man, de 1965. Nesse trabalho, David Crosby, Roger McGuinn e Chris Hillman, os cérebros da banda, se revezam como compositores de uma eclética mistura de folk rock, psicodelia e pitadas de country rock. Tudo começa com a sarcástica "So You Want to be a Rock & Roll Star", um single bombástico; e prossegue com outro hit, "My back pages", o último dos covers de Bob Dylan que eles fizeram.

O álbum, aliás, é repleto de sucessos, como "Renaissance Fair" (alguém lembra da versão brasileira, "Feira moderna", do Beto Guedes?) e "Have you seen her face". Destaque ainda para a jazística "Everybody's been burned", talvez uma das melhores composições do David Crosby.

O relançamento em CD que apresentamos aqui traz seis bonus tracks, incluindo uma do Crosby, "Lady Friend" e boas versões alternativas para "Mind Gardens" e "My Back Pages".

Spencer Davis Group - Their First LP [1965]


Spencer Davis Group - Their First LP [1965]

Banda: Inglesa
Produtor: Chris Blackwell
Formação da Banda: Spencer Davis, Steve Winwood, Muff Winwood e Peter York
Posição na Billboard: 6° Posição

60's Hotel: Essa banda é mais uma ponta do iceberg da British Invasion, o que Spencer Davis Group mais tem de especial, claro além de seu som bem colocado em cima do R&B, Jazz e blues como a maioria das bandas inglesas, é o fato de seus integrantes estarem nas melhores bandas que criariam vários seguimentos do Rock - iniciados nos anos 60 - Claro que estamos falando de Steve Winwood em especial, que dentro dos anos 60 constrói sua carreira no Spencer Davis, Traffic, Blind Faith e depois solo, contando uma história semelhante a de Eric Clapton que inclusive foi seu parceiro no Blind Faith.

Voltando ao Spencer Davis Group, a banda foi formada em 1963 em Birmingham, Inglaterra, por Spencer Davis (guitarra), Steve Winwood (órgão e vocais), Muff Winwood (baixo) e Peter York (bateria). Foi mais conhecida por seus sucessos "Keep On Running" (primeira colocação entre os mais vendidos no Reino Unido), "Gimme Some Lovin'" e "I'm a Man". Depois de várias mudanças na formação, o grupo separou-se em 1969.

Their First LP, já traz no nome, é seu debut lançado em julho de 1965 pela Fontana Records.

Já no primeiro disco a Banda mostra que veio pra ficar, independente de suas mudanças de formação, o Blus Boogie marcante de "My Babe" o swing de "Searchin" mostram a voz marcante de Steve Winwood. Na Balada "Every Little Bit Hurts" mostram que sabem envolver com uma onda mais emocional e profunda.

O disco é recheado de músicas que mostram bem do que a banda era capaz. Mesmo antes de seus grandes Hits que viriam nos anos seguintes.







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Bee Gees - Odessa [1969]

Bee Gees - Odessa [1969]

Banda: Inglesa meio Australiana
Produtor: Robert Stigwood
Formação da Banda: Barry Gibb, Robin Gibb, Maurice Gibb, Vince Melouney, Colin Petersen, Bill Shepherd
Posição na Billboard: não encontrada

60's Hotel: Quem nunca dançou, numa dessas festas que você fica muito louco, e aparece aquela música da era disco dos anos 70, pro maluco se sentir o John Travolta, o meninão sapecão dançarino... 

Enfim surpresa maior foi descubrir que eles tem o grupo formado desde 1965, que dentro do 60's Hotel começa com esse trabalho que só deu frutos bons aos Irmão Bee Gees.

Até o fim dos anos 1960, os Bee Gees formaram um quinteto de rock, com influências do country e do soul e letras românticas. Com essas características, conseguiram outros sucessos: “To Love Somebody”, em 1967, “Words” e “I’ve Gotta Get a Message To You” em 1968, além de “I Started a Joke”, a primeira canção dos Bee Gees a chegar no primeiro lugar no Brasil, em 1968.

No fim de 1968, os Bee Gees gravaram o álbum Odessa, lançado em 1969 e que culminou na trágica separação do grupo, com a saída de Vince Melouney, no fim de 1968, e a de Robin, em março de 1969.

Barry Gibb, e os gêmeos Robin e Maurice Gibb. São nascidos na Ilha de Man e, tendo pais ingleses, moraram apenas alguns anos em Chorlton, Manchester, Inglaterra. Os irmãos mudaram-se ainda crianças para Brisbane, Queensland, Australia. Fazem sucesso desde 1966, sendo um dos seis artistas que mais venderam discos no mundo em todos os tempos.

Passaram por diversos ritmos musicais, do rock psicodélico às baladas, passando pelo country e country rock, pelo rock, pela música disco, pelo R&B,pela música Romântica, terminando no pop rock moderno.

Vendendo mais de 250 milhões de discos em todo mundo.Sendo incluídos no Hall da fama de grupos vocais, no Hall da Fama do Rock and Roll,no Hall da fama dos Compositores e ganhando no total Nove prêmios Grammys.O álbum "Saturday Night Fever" é a trilha sonora mais vendida de todos os tempos e o segundo álbum mais vendido da história, recorde batido apenas pelo álbum "Thriller" de Michael Jackson. São considerados uma das maiores bandas de todos os tempos e o trio mais duradouro da história da música mundial, entre outros recordes. Possuem mais de mil músicas compostas.

No ano de 2009 voltaram a ativa e comemoram 50 anos de uma carreira de intenso sucesso e êxitos.São uma das bandas que mais arrecadaram em todos os tempos. 

Esse disco do Bee Gees foi lançado em 1969, é o 6º disco da banda, vale a pena conferir o que eles faziam um pouco antes de lançarem a trilha mais vendida em todo mundo... 



CHECK IN PARA ESSE DISCO


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Jackie Lomax - Is This What You Want? [1969]

Jackie Lomax - Is This What You Want? [1969]

Banda:
Inglesa
Produtor: George Harrisson
Formação da Banda: Jackie Lomax, Paul Mcartney, Eric Clapton, Ringo Starr e Nicky Hopkins entre outros (formação de studio)
Posição na Billboard: 145° Posição

60’s Hotel: Dentre as loucuras da Apple Records e selo que causava o frisson na inglaterra por conta de seus proprietários e suas idéias e mudanças impactantes para época. Enfim, Jackie Lomax foi uma das contratações de George Harrison para que o guitarrista e cantor inglês fizesse parte do quadro de artistas da emergente Apple, o grande ponto alto do disco é a produção de George Harrison se destacando cada vez mais como produtor, Lomax viria a lançar um single com a composição de Harrison "Sour Milk Sea" e mais tarde este albúm Is This What You Want?.

Entre os outros músicos convidados do álbum estavam membros do Wrecking Crew , Eric Clapton, Nicky Hopkins , Klaus Voormann e John Barham . Embora o álbum tenha recebido críticas favoráveis, não obteve sucesso comercial. A reedição de 2010 inclui faixas bônus cobrindo o resto da produção de Lomax enquanto estava na Apple Records.

Apple apostou em promover Lomax como um cantor enigmático nos moldes de Jim Morrison, mas o público Inglês não embarcou muito na onda, e muito os americanos que na época mal aceitavam o original Morrison.

Essas e outras estratégias e fórmulas dos Beatles e da Apple em relação ao casting musical, não emplacaram, sempre gerando comentáriso tendenciosos e ataques aos artistas do selo. Lomax foi, de certa forma, alvo disto, mesmo tendo um disco bem produzido foi carimbado e rotulado como sombra e esforços de produtores superstars (Beatles) da época. Acabou sendo um artista que poderia ter sido destacado por sua obra, mas acabou caindo em comentários de comparações - Voz de certo artista, estilo de outro. Aquelas análises bem rasas que dizem pouco do disco e colocam um alvo no peito do cantor, em plena tentativa de criticar seus produtores (ter o que falar).

Disco foi lançado em 1969 com um super investimento de Harrison na carreira de Lomax, o disco mostra toques de soul em seu rock simples cheio de arranjos e elementos... disco muito agradável de se escutar que mostra toda versátilidade dos artistas Lomax & Harrison - vale muito a pena escutar "track and tranck" - Enfim, vamos lembrar que muita coisa pior foi feita nos anos 60!!!

The Kinks - Something Else [1967]



The Kinks - Something Else [1967]

Banda: Inglesa
Produtor: Ray Davies e Shel Talmy
Formação da Banda: Ray Davies, Dave Davies, Pete Quaife, Mick Avory, Nicky Hopkins e Rasa Davies no Backing Vocal
Posição na Billboard: 153° posição

60's Hotel: Esse que foi o quinto disco do Kinks foi gravado entre abril de 1966 à junho de 1967. Mais um fruto maduro do Summer of Love. Lançado em setembro não caiu nas graças do público do público do Reino Unido, e nos Estados Unidos liberados em janeiro de 1968 após enfrentar  uma proibição para performances nas TVs americanas, maior veículo de divulgação para época, o álbum Something Else  também não caiu no gosto americano vendendo muito pouco.
Uma das principais marcas do álbum, foi a saída de Shel Talmy da produção musical da banda e Ray Davies assumir de vez todas decisões na parte de produção e andamento dos discos do Kinks.

A outra marca deste disco, em relação a mudanças para o Kinks é no estilo com mais guitarras acústicas, sons mais calmos diferentes do que se ouve nos discos anteriores. Que hoje vejo mais como versatilidade musical do Kinks e dos Davies Brothers.

Ao mesmo tempo que o Kinks criava e produzia  Something Else, já estavam compondo músicas e preparando-as para Village Green lançado no ano seguinte. Somenthing Else também é composto de 3 singles lançados antes do álbum, “David Watts”, “Death os a Clown” e “Waterloo Sunset”. Essa prática era comum entre as bandas dos anos 60, onde testavam o público com novos sons antes de lançar um álbum completo.
Em 2003 a Roling Stone classificou Something Else como #288 entre os 500 maiores álbuns de todos os tempos.

Mesmo com a insegurança de Ray Davies em relação a sua produção de Something Else; vejo  como mais uma de suas obras bem apuradas e equilabradas em produção musical em guitarras pianos e vozes, mesmo neste estilo mais calmo. Era sim o início de sua firmação como um grande produtor, marca que carrega até os dias de hoje.






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