60's Intro

Dave Dee, Dozy, Beaky, Mick e Tich [1967]


Dave Dee, Dozy, Beaky, Mick & Tich [1967]

Banda: Inglesa
Produtor: Não encontrado
Formação da Banda: Dave Dee, Dozy, Beaky, Mick and Tich
Posição na Billboard: Não foi citado entre os 100

60’s Hotel: Se tratando desta banda gostaria de escrever algo especial, que mostrasse seu real valor para o Projeto 60's Hotel, mas sem exageros, vou apenas contar como cheguei até eles, e o gran result disso... Após ganhar alguns 'MP3s' de um colega (gravados em CD, vejam só vocês - Eram de um Selo ROCKER que esse amigo tinha na cidade - Já extinto) músicas essas de bandas brasileiras pouco conhecidas dos anos 60, grandes garimpos nacionais feitos e produzidos e passados por restaurações sonoras - Deixar claro que ainda não existia o projeto 60's hotel - Lembro de ficar muito fissurado por um som chamado "Hold Tight" gravado pelo INCRÍVEIS, existia a informação do compositor e tudo mais, mas quando procurei por mais sons e acabei não encontrando mais nada.

A partir daí, na mesma pegada e época comecei a me interessar pelas bandas nacionais e internacionais e todo cenário, estórias lendas e o que rodeava essa década, afim de criar algum conteúdo de pesquisa e material pessoal. 

Enfim, vamos dizer assim... Foram as batidas daquela música que deram a faísca inicial ao Rock n Roll 60's Hotel, de onde muitas pesquisas e curiosidades sobre a década viraram um grande material entre CD's, DVD's de filmes e documentários, LP's e MP3, que venho acumulando em mídias e relatos desde então - Claro que hoje em dia, maioria das mídias são digitais.

 Depois renderam algumas discotecagens temáticas na city, e na sequencia esse blog onde onde persisto em hospedar os discos, onde compartilho essa pausa no tempo e tudo que curto dessa década foda.

E claro nesse intervalo de tempo cheguei ao nome da banda por um acaso tremendo, assistindo ao filme do Tarantino - Que sou muito fã. E em um dos filmes que mais gosto dele; "Death Proof" onde uma DJ pede "Hold Tight", em uma das cenas do filme, e ainda destrincha uma pequena lenda que envolvia a banda e o guita do The Who - Pete Townshend. Mas esse fica pra outro dia

Este disco postado aqui foi gravado em 66 por um selo inglês considerado Cult, chamado Fontana. Estamos falando de Dave Dee, Dozy, Beaky, Mick & Tich seus respectivos apelidos, líder nas paradas britânicas de pop/rock. Esse disco teve também uma edição japonesa onde suas músicas tiveram um impacto maior sobre o público. O disco é composto com a maioria de seus hits.

Acho que não preciso escrever mais nada nesse post, vou deixar mais curiosidades sobre a banda para outros discos.. Espero que Hold Tight te contagie da mesma forma que foi pra mim!



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Otis Redding - Pain in My Heart [1964]


Otis Redding - Pain in My Heart [1964]

Banda: Americana
Produtor: Jim Stewart
formação da banda: Otis and Band
Posição na Billboard: 103º

60’s Hotel: Antes de escrever qualquer coisa estava tentando lembrar onde e quando conheci o som de Otis Redding, se foi lendo algo e procurando, assistindo algum documentário da época, enfim, o que posso dizer para quem gosta de soul, é que ele é simplesmente "O CARA", não estou exagerando, leia o que disse Brian Jones depois de sua, que foi uma das ultimas de sua carreira, apresentações - Monterrey Pop Festival - "Nem por 1 milhão de libras subiria no palco depois de Otis Redding!".

Otis Redding conhecido por seu estilo passional e suas baladas, nasceu em Macon, Geórgia, ele começou na música no começo dos anos 60, gravando "These Arms of Mine", que se tornou um hit. Em seguida vieram "Mr. Pitiful",
"I Can't Turn You Loose", "(I Can Get No) Satisfaction" e "Respect".

Redding compunha a maioria de suas músicas, prática não muito comum na época, às vezes em parceria com Steve Cropper (do grupo Booker T. & the MG's).

Pain in MY Heart gravado em 1964 foi o primeiro album do cantor que contém composições próprias e alguns sucessos da época interpretados por ele, não da para explicar sucessos que você conhece em outras vozes com uma pegada mais cheia de swing e arranjos do Soul Music.

Disco gravado pela gravadora Atco, uma subsidiária da Warner Brothers.

Otis acabou morrendo muito cedo, aos 26 anos em um desastre de avião, deixando muitos fãs no embalo de seus sons, gravou vários EP's, gravou 8 LP's e the Dock of the Bay, que seria o 9º de sua carreira, que Otis morreu antes de ser lançado, durante a finalização do album.



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The Doors – Strange Days [1967]



The Doors – Strange Days [1967]

Banda: Americana
Produtor: Paul A. Rotchild
Formação da Banda: Jim Morrison, Ray Manzarek, Robby Krieger e John Densmore
Posição na Billboard: #3° Posição

60’s Hotel: O segundo álbum dos Doors nada mais é que o excesso do talento da banda, constituído de várias músicas que acabaram não entrando no álbum de estréia, Strange Days foi lançado em 2 de Outubro de 1967, contém canções como Strange Days, People Are Strange, Love Me Two Times e When the Music's Over. A última é um poema na linha do épico "The End".

O álbum inclui também Moonlight Drive, que foi uma das primeiras canções escritas por Jim Morrison, ainda antes da formação do grupo. A canção foi gravada em 1965 (demo) e em 1966 (pretendido para seu primeiro álbum). Em 1967, uma versão final foi gravada e lançada neste álbum.

Uma característica histórica do Strange Days, que o album foi um dos primeiros trabalhos gravado em um gravador de oito canais, um avanço tecnológico pra época. E ainda conta com uma capa super maluca, fotografia genial – Fotografada por Joel Brodsky – remete a um freak show, um circo passando por uma rua perdida.

Se eles não tivessem gravado L.A. Woman, seria meu album preferido com certeza.




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The Seeds - Future [1967]

The Seeds - Future [1967]

Banda: Americana
Produtor: Marcus Tybalt
Formação da Banda: Sky Saxon, Daryl Hooper, Jan Savage, Rick Andridge
Posição na Billboard: Top 40 hits 

60's Hotel: Uma banda tambem importante para o Garage Rock, musicalmente simples e dominados pelo psicodelismo o Seeds tem além dessas marcas cravadas em seu som algumas outras...

O Seeds traziam para palco quase a mesma formação do Doors - e da mesma forma que o Doors a ausência do baixo era suprida pelos teclados de Darryl Hooper, mas foi o seeds que usou primeiro esse recurso, o baixo do teclado. Montanda a banda para ser um quinteto acabou perdendo um dos guitarristas logo nas primeiras sessões da gravação do primeiro disco, ficando o quarteto em sua formação original.

Tendo Saxon como líder da banda, o Seeds foi montado em 1965, e por ironia do destino Saxon acabou entrando para banda por via de um anúncio - coisas do roquen roll - Nunca chegaram ao topo das paradas, nem norte americanas ou britanicas.

O album postado aqui tem o titulo "Future" lançado em 1967 por uma pequena gravadora americana. "the seeds of future" - plantada no 60's Hotel; pequeno 'trocadalho' à parte rsrs!!!






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Quicksilver Messenger Service - Happy Trails [1969]

 

Quicksilver Messenger Service - Happy Trails [1969]

Banda: Americana
Produtor: Faltou a chamada
Formação da Banda: John Cipollina - Gary Duncan - David Freiberg - Greg Elmore
Posição na Billboard: #91° posição

60’s Hotel: Pra quem ouvi esse disco do Quicksilver Messenger Service logo se vê nessas apresentações de jazz, você até conhece os temas mas fica esperando o imprevisível de cada músico, verdadeira Jam Session.

A banda nasceu na cena alternativa de San Frisco, no tempo do Gratefull Dead e do Jefferson Airplane e com isso a gravadora Capitol tentou aproveitar o momento para lançá-los como a novidade da hora. Porém, a banda era mais do que eles esperavam, pois não tinha nada de comercial, assim como nenhum conjunto californiano desse naipe poderia ser tratado como. Happy Trails pode soar apenas como uma suíte, ou melhor, variações sobre temas de Bo Diddley, guitarrista seminal da história do rock americano.

Mas o mote do disco é justamente a capacidade da banda improvisar sobre temas como 'Who Do You Love?' ou Mona sem soar banal, em algo despretensiosamente sincero. 

Infelizmente o melhor músico do Quicksilver Messenger Service, Gary Duncan, deixou a banda logo a pós o lançamento do álbum, fato que o torna tão singular e sem chance de repetição.

Quicksilver, foi classificada em 88º lugar nas 100 maiores canções de guitarra de todos os tempos pela Rolling Stone.



CHECK IN PARA ESTE DISCO




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The Action - Rolled Gold [1966]


The Action - Rolled Gold [1966]

Banda: British band
Produtor: George Martin
Formação da Banda: Reg King, Mike Evans, Roger Powell, Alan King e Peter Watson

Posição na Billboard: Só um "mod" pode explicar!!!

60’s Hotel: The Action foi uma banda britânica mod ativa entre os anos de 1963 e 1969 e era formada por Reg King (vocais), Mike Evans (baixo), Roger Powell (bateria), Alan King e Peter Watson (guitarras) e era produzida por George Martin, famoso por ter trabalhado contemporaneamente com os Beatles.

Contratados da Parlophone, a banda era influenciada pela música soul americana e no seu repertório encontravam-se versões de músicas originalmente gravadas por artistas das gravadoras Motown e Stax, como Wilson Pickett, The Temptations e Martha Reeves & The Vandellas. Apesar de receberem boas críticas na época, a banda nunca foi um sucesso de vendas, tendo seu público limitado aos mods.

Em 1967, Reg King saiu da banda e o The Action mudou de nome para Mighty Baby, agora com Alan King nos vocais, e um estilo mais voltado para o rock progressivo, psicodélico e folk. Enquanto isso, Reg King teve um breve carreira solo, lançando apenas um disco homônimo em 1971 com participação de antigos parceiros do The Action, além de músicos famosos como Mick Taylor (Rolling Stones) e Steve Winwood (The Spencer Davis Group, Traffic e Blind Faith). O Mighty Baby acabaria em 1971. Alan King formaria a seguir o grupo Ace, ativa até 1977.

Entre o material disponível do The Action encontram-se compilações dos singles lançados até 1967 (Action Packed e The Ultimate Action), bem como a reunião de material ao vivo intitulada Uptight and Outasight e o disco Rolled Gold, que apresenta remasterizações de músicas do grupo gravadas entre 1967 e 1969 previamente não realizadas. Este último apresenta apenas músicas autorais, onde a banda funde o soul com a psicodelia do final da década.





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