60's Intro

Cream - Fresh Cream [1966]


Cream - Fresh Cream [1966]

Banda: Inglesa
Produtor: Robert Stigwood
Formação da Banda: Eric Clapton, Jack Bruce e Ginger Baker
Billboard: #39º Posição

60's Hotel: Foi o primeiro lançamento do produtor Robert Stigwood em seu novo selo independente Reaction Records. E o primeiro album do Cream, Power Trio Ingles, responsáveis por inovar e se transformarem grande influência no genero progressive rock, e em seu tempo psychedelic rock - Fresh Cream chuta de sola a porta de entrada e transforma toda atmosfera do que estava sendo feito do rock na época... 

Muitos críticos e pesquisadores tem o Cream como a banda responsável por iniciar os gêneros Acid Rock e Hard Rock também. Verdade é que o Cream com as mentes brilhantes que tinha na banda, mesmo sendo apenas um power trio, viriam com certeza formatar algo nos anos 60 como várias bandas da segunda metade da década.

É difícil dar uma impressão do disco sem passar palavras de fã - Vou tentar - Fresh Cream é isso, é dar play em várias bandas que você gosta dos anos 60 em power trio, os vocais afinadíssimos de Bruce percorrendo a onda de todas faixas, Eric Clapton e sua slow hand também em músicas mais blues outras na pegada do Yardbirds como 'I Feel Free' por exemplo e Baker e sua batera nervosa marcando todas músicas como ninguém fazia na época (sou fã do Keith Moon, porém Ginger baker era foda também) esse foi o verdadeiro ponta pé do Cream nos anos 60, todo o frescor como no nome para uma época.

Fresh Cream chegou a número 6 no Reino Unido em Fevereiro de 1967 e - finalmente - o número 39, em agosto nos Estados Unidos em 1968. A versão britânica omitiu a canção "I Feel Free", na versão Americana continha, apesar de acabarem excluindo "Spoonful". Em um CD re-lançado de 2000 foram preservadas as duas canções do álbum da ordem. Em 2003, o álbum foi classificado número 101 em Rolling Stone da revista da lista dos 500 maiores álbuns de todos os tempos.




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Led Zepellin - Led Zepellin II [1969]


Led Zeppelin - Led Zeppelin II [1969]

Banda: Inglesa
Produtor: Jimmy Page
Formação da Banda: Robert Plant - Jimmy Page - John Paul Jones - John Bonham
Posição na Billboard: Posição

60's Hotel: Gravado entre janeiro e agosto de 1969, em várias sessões entre a turnê, em estúdios no Reino Unido e Estados Unidos. O segundo album homônimo do Led já era aguardado pelo público ansioso por mais sons da mais inovadora banda do momento até então. antes mesmo de ser lançado o disco já tinha 400.000 cópias vendidas antecipadamente. Graças a uma mega campanha publicitária feita desde o primeiro album, em seu slogan: 'Led Zeppelin - The Only Way to Fly' e 'Led Zeppelin II Now Flying'.

Uma curiosidade sobre a capa: A Arte é creditada por David Juniper, baseado em uma fotografia do Jagdstaffel 11 Divisão da Força Aérea Alemã durante a I Guerra Mundial, o famoso Flying Circus liderado pelo Barão Vermelho. Depois da reprodução os rostos da banda foram colados e de outros personagens completando a arte. E também tem a silhueta do Zeppelin como existia no primeiro album. 
 
Mais tarde David Juniper viria a ganhar um Grammy pela Capa. premiação de 1971.

Hello Heavy Metal, não da pra dizer outra coisa mais específica, muitos críticos de música afirmaram isso e claro que não da pra discordar, analisando friamente o que rolava em 1969. Poucas bandas estavam a frente de seu tempo. Eles não foram os únicos, mas como eles foram poucos... Muito poucos.

E fácil ver algo realmente novo, como se estivesse em 69, quando se escuta 'The Lemon Song', as linhas de Guitarras, o Blues presente, a base constante do Baixo de Jones, a bateria imprevisível, mudanças de andamento toda preenchida pela voz e interpretação de Plant. Fora outros clássicos como  'Whole Lotta Love', 'Heartbreaker', 'Living Loving Maid', a insana e imprevisível 'Moby Dick'. Fora a balada 'Thank You' e a cativante 'Ramble On' com seu arranjo em violões. Um disco realmente fora de série pra curtir faixa a faixa.




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Wilson Simonal - Alegria Alegria [1967]


Wilson Simonal - Alegria Alegria [1967]

Banda: Brazuca vestida de azul!!!
Formação da Banda: Wilson Simonal Cesar Mariano, Sabá e Toninho Pinheiro o conjunto Som Três.
Produtor: Milton Miranda
Posição na Billboard: Muito verde e amarelo...

60's Hotel: Wilson Simonal de Castro (Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 1938 — 25 de junho de 2000) foi um cantor brasileiro de muito sucesso nas décadas de 1960 e 1970 e de acordo com Luiz Carlos Miéle foi o maior cantor do Brasil.
Simonal teve uma filha, Patricia, e dois filhos, também músicos: Wilson Simoninha e Max de Castro.Filho de uma empregada doméstica, Simonal era cabo do Exército quando começou a cantar, nos bailes do 8º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado (8º GACOSM), então sediado no Leblon. Seu repertório se constituía basicamente de calipsos (RITMO DERIVADO DO BLUES AMERICANO MÚSICA DA JAMAICA QUE INFLUENCIOU O SURGIMENTO DO SKA) e canções em inglês.

Em 1961, foi crooner do conjunto de calipso Dry Boys, integrando também o conjunto Os Guaranis. Apresentou-se no programa Os brotos comandam, apresentado por Carlos Imperial, um dos grandes responsáveis por seu início de carreira. Cantou nas casas noturnas Drink e Top Club. Foi levado por Luiz Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli para o Beco das Garrafas, que era o reduto da bossa nova. De acordo com o jornalista Ruy Castro, "quando surgiu o cantor no Beco das Garrafas, Simonal era o máximo para seu tempo: grande voz, um senso de divisão igual aos dos melhores cantores americanos e uma capacidade de fazer gato e sapato do ritmo, sem se afastar da melodia ou apelar para os scats fáceis".
Em 1964, viajou pela América do Sul e América Central, junto com o conjunto Bossa Três, do pianista Luís Carlos Vinhas.

De 1966 a 1967, apresentou o programa de TV Show em Si ...monal, pela TV Record - canal 7 de São Paulo. Seu diretor era Carlos Imperial. Revelou-se um showman, fazendo grande sucesso com as músicas País tropical (Jorge Ben), Mamãe passou açúcar em mim, Meu limão, meu limoeiro e Sá Marina Carlos Imperial, num swing criado por César Camargo Mariano, que fazia parte do Som Três, junto com Sabá e Toninho, e que foi chamado de pilantragem (uma mistura de samba e soul), movimento também idealizado e capitaneado por Carlos Imperial.

Em 1970, acompanhou a seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo, realizada no México, onde tinha como amigos os jogadores de futebol Pelé, Carlos Alberto e Jairzinho, quando também conheceu o maestro Erlon Chaves.
Nessa época, Simonal era um dos artistas mais populares e bem pagos do Brasil, bastante assediado pela imprensa e pelos fãs. Vivia o auge de sua carreira. Foi o primeiro negro a apresentar sozinho um programa de televisão no país - o Show em Si...Monal, dirigido por Carlos Imperial - no qual era acompanhado por César Camargo Mariano, Sabá e Toninho, que formavam o Som 3.

Depois deste episódio Simonal sofreu grande perseguição, sendo acusado de delatar a classe artística ao regime militar (blá blá blá)

Como não estamos aqui pra apontar o se que fez fora dos palcos e coisa e tal... Vamos nos concentrar em sua música e o grande ícone que ele foi para nossa música e para década de 60.

A música de Simonal exalava malandragem; muito bem colocado o título nesse estilo criado e adotado por ele Carlos Imperial e cia - Mesclavam o Samba ao Soul - "A Pilantragem" música cheia de swing com aquele tom pilantra do samba super astral com letras bacanas. A música de Simonal é como um malandro 171 pronto a te dar um golpe e ele é sempre certeiro golpeando usando sua malandragem no alto astral de suas músicas pegando todos que estão de orelha em pé...

"Vamos começar a pilantragem/ Nem vem que não tem/ Nem vem com o garfo que hoje é SIMONAL MEU BROTHER... E seu disquinho pra machucar os corações."




The Allman Brothers Band - [1969]



The Allman Brothers Band - [1969]
Banda: Americana
Produtor: Adrian Barber
Formação da Banda: Duane Allman, Gregg Allman, Dickey Betts, Berry Oakley, Butch Trucks e Jai Johanny "Jaimoe" Johanson
Posição na Billboard: # 188° posição

60’s Hotel: Junte uma banda com uma pegada toda psicodélica, num "vizú" meio country, duelos de guita no meios das músicas coloque um pouco do blues, Jazz, soul e alma do rock do sul dos estados unidos, junto um vocal potente e coloque também um vidro de aspirinas no dedo de um dos guitas... Conseguiu ter a visão da banda? Não? Essa é a The Allman Brothers Band, tocam até os dias de hoje gravando discos e saindo em tournês pelo mundo, não com o mesmo line-up de 1969 mas desde lá, com mudanças de integrantes e com seus 18 albuns gravados, membros do Rock Roll Hall Fame.

Podemos chama-los de uma super band, desde seu debut lançado em novembro de 1969, que nasceu aclamado pelo público e críticas vem conquistando gerações com suas melodias cheias do melhor rock americano, slides guitars, solos de guitarras e um vocal maravilhoso interpretante super canções que lhe transportam para outra dimensão. Uma dimensão de estradas sem fim, cheias de The Allman Brothers Band e outras road bands.

O album debut do Allman Brothers não teve uma boa recepção na época - nenhuma surpresa para quem pesquisa nos dias de hoje - Conquistando fãs mais tarde, e até os dias de hoje.

O disco foi gravado em duas semanas do mês de Agosto em Nova York, pela Atlantic Records em seus próprios estúdios. O disco seria produzido por Tom Dowd, que havia produzido o 'Cream' - do Jack Bruce e um "Músico" meia boca aí e outro "batedorzinho" de tambor da cena (brincadeiras... evitem o ódio!) e Também John Coltrane. Mas que acabou não rolando. Album acabou sendo produzido pelo produtor e engenheiro de som Adrian Barber.

A história desta banda tem um início fulminante, pois a banda havia sido formada em Março do mesmo ano (1969), após seu primeiro disco a banda permaneceu por um longo tempo na estrada e permanecendo em Macon - Georgia, apesar das sugestões de executivos da gravadora, que queriam  que eles se mudassem e se apresentassem em cidades maiores para um sucesso comercial do disco.




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Bob Dylan - Don't Look Back [1967/2007]



Bob Dylan - Don't Look Back [1967/2007]

Direção: D A Pennebaker

60's Hotel: Esta película do Dylan teve uma reedição em DVD lançada em 2007 mas todo documentário é sobre seu disco e tournè nos anos 60.

Lançado originalmente em 1967, com direção de D.A. Pennebaker, o filme retrata um momento de transição na carreira de Bob Dylan. 

Lançado em 1967, “Don’t Look Back” traz o cineasta acompanhando Dylan na turnê britânica de maio de 1965, sua última turnê acústica antes de seu sonoro disco todo amplificado com as garras cravadas no rock, começando no Festival de Newport, levando a uma turnê inglesa. E no famoso grito de “Judas” em Manchester, 1966.



Ou seja, “Don’t Look Back” fotografa um jovem Dylan com o pé no pop, lidando com jornalistas sem preparo algum.

O filme traz o famoso trecho em que Dylan detona um repórter da Time Magazine. Comum nos anos 60 terem jornalistas ou críticos focados e escrever algo que não acrescentava em nada sobre os músicos ou bandas.

Mais que uma filmagem de um show, "Don't Look Back" mostra o espírito de um dos poetas-músicos que define muito bem a década de 60 através de suas letras. Um presente para os fãs de Bob Dylan! 




Preciosidade guardada durante as décadas.... Fica aqui a dica e o convite para curtir o Young Dylan!!






(LINK PARA CURTIR PELO YOUTUBE)


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The Sonics - Boom [1966]

 


The Sonics - Boom [1966]

Banda: Americana
Produtor: Kent Morrill e Buck Ormsby
Formação da Banda: Gerry Roslie, Rob Lind, Larry Parypa, Ricky Lynn Johnson, Freddie Dennis
Posição na Billboard: #Não encontrado

60's Hotel: Em poucas palavras, o Sonics era a contra-mão, era o elo perdido além da curva escapando pela ribanceira, não se fala de futuro sem decretar o passado... O Sonics rompeu tudo isso, vai ver é por isso ser uma banda considerada rara. São uma das minhas preferidas sem sombra de dúvidas, e esse disco o preferido, Sonics Boom.

O nome já diz tudo... BOOM!!! Ligue no máximo e verá o que essa banda e seus hits dos anos 60 é capaz de fazer com seus tímpanos... Enquanto os Beatles se estabeleciam como a maior banda, o Sonics se estabeleciam como a mais rebelde e barulhenta. 

The Sonics cravaram sua bandeira no Rock desta forma, não sabiam ao certo que seriam naquele momento, mas por várias questões foram responsáveis, mesmo sem saber, por várias áreas do Rock. Por serem do estado de Washington, cidade de Tacoma, são considerados a base do grunge, e pelo som sujo, explosivo e rápido logo se associa o som deles ao PUNK ROCK, juntos de outras bandas responsáveis pelo surgimento do Gênero.

Banda e disco emblema de um estilo, a Garage Rock, Sonics Boom tem o som mais sujo e intrigante de todos, parece ativar algo jovem e rebelde dentro de qualquer um que goste de Rock antigo, a trilha punk rocker de um clássico infantil - Cinderella - Contenha-se com os uivos para o tiro certeiro de 'Shot Down', nehuma escuridão ficará inquieta depois de 'Don't Be Afraid of the Dark' fora outros hits saídos direto das garagens de Tacoma-WA.  

A capa do álbum preto e branco simples 'Sonics Boom' é um dos trabalhos mais reconhecidos em artes de LP's pelo mundo. A foto original foi clicada fotógrafo Jini Dellaccio e o desenho da capa foi assinado por Zane Baker.





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