60's Intro

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The Hollies - Butterfly [1967]

The Hollies - Butterfly [1967]

Banda: Inglesa
Produtor: Ron Richards
Formação da Banda: Allan Clarke, Graham Nash, Eric Haydock, Tony Hicks e Bobby Elliot
Posição na Billboard: não encontrado

60's Hotel: Este album do Hollies se trata de seu segundo registro dentro do ano de 1967, posterior ao Evolution... O destaque maior que o disco e o ultimo gravado com Graham Nash no Line-up que acaba saindo depois de finalizar o disco para se juntar aos amigos Crosby, Stills e Young (Aquelas coisas e encontros cósmicos que só o universo explica, seu começo e seu fim)... 

O Hollies é formado em Manchester em 62... Como toda banda dos anos 60 começaram com covers básicos e com o tempo, evoluíram do R&B e do rock-pop para um elaborado folk rock com pitadas de psicodelia. Onde encontraram sua identidade e trouxe a personalidade para a banda ter seu destaque na cena do rock inglês.

 Foram quase tão famosos quanto os Beatles - Pra época e dentro de um cenário; inclusive tocaram bastante no Cavern Club antes de serem descobertos. Tiveram um longa carreira como banda que perdurou durante os anos seguintes.




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Dave Clark Five – Glad All Over [1964]




















Dave Clark Five – Glad All Over [1964]

Banda: Inglesa
Produtor: Adrian Clark
Formação da Banda: Dave Clark, Mike Smith, Lenny Davidson, Rick Huxley e Denis Payton

Posição na Billboard:

60’s Hotel: Dave Clark era o líder-band e também o baterista, talvez não se tenha visto algo assim entre as bandas desta época que os tornassem únicos por esse detalhe, nas apresentações a bateria era posicionada ao centro e a frente deixando de lado guitarras e teclados e etc, mas não é isso que fez do Dave Clark Five uma banda de sucesso, o fato que a música e a banda eram na época um das poucas a ameaçarem comercialmente os Beatles.

O grupo se formou no início da década de 60 no norte de Londres. O grupo consistia de Dave Clark (bateria), Mike Smith (vocais e teclado), Lenny Davidson (guitarra), Rick Huxley (baixo) e Denis Payton (saxofone, gaita e guitarra).

Seu primero sucesso foi em janeiro de 1964, quando a música "Glad All Over" atinge o #1 nas paradas britânicas. O sucesso continuou com "Because", "Bits and Pieces", "Over and Over" (#1 nos Estados Unidos) e a banda ainda se apresentou mais 18 vezes no The Ed Sullivan Show.

Depois de um sucesso incrível alcançado depois de uma participação no filme Catch Us If You Can, de 1965 e um especial de TV de 1967, e dos sucessos com as músicas "Ninetten Days" e "You Got What It Takes" a banda começou seu declínio devido à recusa de abraçar a nova moda psicodélica dos hippies.

Todavia tentaram ao final da década seguir o gosto do público, como mostra a canção "Everybody Get Together", cujo vídeo é parecido com "All You Need is Love" dos Beatles. Embora tenham tido êxito com a música, o grupo já havia caído muito e não conseguiu sobreviver por muito tempo. Em 1970 eles se separaram.

Depois do fim da banda Clark montou uma companhia de mídia, comprando os direitos do lendário programa pop dos anos 60 "Ready, Steady, Go!". Clark fez com que a série fosse reeditada para que cada episódio apresentasse uma performance da Dave Clark Five.








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Jeff Beck - Truth [1968]


Jeff Beck - Truth [1968]

Banda: Inglesa
Produtor: Mickie Most
Formação da Banda: Jeff Beck, and your little band: Rod Stewart, Micky Waller, Ronnie Wood, Nicky Hopkins, Keith Moon, Jimmy Page, John Paul Jones.
Posição na Billboard:
15° posição

60’s Hotel: Depois de deixar os Yardbirds em 1966 e lançar um compacto em 1967, o genial guitarrista Jeff Beck resolveu encarar de cabeça a carreira solo. Como cantar não era mesmo com ele, chamou para o microfone um certo Rod Stewart, moleque rouco que vinha de uma série de pequenas bandas. Para o baixo, recrutou Ronnie Wood, irmão de Art Wood, dono da banda que revelaria Jon Lord. Já as baquetas ficaram com Micky Waller, do John Mayall's Bluesbreakers.

Então, em 1968 lançou Truth, disco este que antecedeu o trabalho de estréia do Led Zeppelin em quatro meses. Beck, aliás, acusaria Jimmy Page de roubar idéias suas, incluindo fazer uma cover the "You Shook Me", de Willie Dixon. Como os dois estavam completamente imersos na cena musical londrina e tocaram juntos por quase um ano, é mais provável que tenham desenvolvido o estilo paralelamente.

"Truth" abre com uma versão matadora de "Shapes of Things", um sucesso do próprio Yardbirds. Tão marcante que a maioria das regravações posteriores remete à versão de Beck, não à original. Outro destaque é "Ol' Man River", uma canção americana composta em 1927 para o musical Show Boat e que já foi regravada por inúmeros artistas durante as décadas. 
A letra fala do sofrimento dos negros que trabalhavam ao longo do Mississippi e o arranjo é simplesmente sensacional.

E é impossível deixar de citar "Blues De Luxe", um longo e delicioso blues em que a voz de Stewart brilha ao lado da guitarra de Beck e do piano do convidado Nicky Hopkins, onipresente nos discos de rock da época.

Aliás, os convidados são um caso à parte. John Paul Jones, futuro baixista e tecladista do Led Zeppelin, toca órgão em "Ol' Man River", que conta ainda com o grande Keith Moon tocando tímpanos.

A versão do instrumental "Beck's Bolero" é a mesma do compacto que o guitarrista lançara no ano anterior, daí tem uma formação diferente... Jones toca o baixo, Moon a bateria, Hopkins o piano e Jimmy Page na guitarra de 12 cordas, com Beck solando. A música, aliás, foi outro motivo de briga entre os guitarristas. Ela é creditada somente a Page, mas Beck diz que também participou da criação, contribuindo com o riff. Talvez em resposta, Page usou o mesmíssimo riff em "How Many More Times", no disco de estréia do Zeppelin. 

Ô turminha encrenqueira... Existe um obscuro ditado: "Em briga de God's of Guitar ninguém deve meter a paleta!!!".

Jeff Beck produziu 'Truth' em dois anos, entre 66 e 68, logo ao sair do Yardbirds. Gravado no Abbey Road Studios em Londres, em várias e longas sessões, contando com os vários convidados já mencionados. "Era muita estrela pra pouca constelação".






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Muddy Waters - Muddy Waters At Newport [1960]

  


Muddy Waters - Muddy Waters At Newport [1960]

Banda: Americano
Produtor: Leonard Chess
Formação da Banda: Muddy Waters - Otis Spann - James Cotton - Pat Hare

Posição na Billboard: #não encontrado

60’s Hotel: Enfim, acho que é a primeira postagem com o Blues dele; Sim! Mr. Badass Muddy Waters...

Muddy Waters é responsável pelo começo da transformação do blues, de um blues mais amplificado, que mais tarde influenciaria muitos guitarristas e daria mais força ao rock que viria posteriormente, enfim isso é história – recomendo o filme Cadillac Records, ótimo filme e ilustra bem essa e as fantásticas transformarções que esse galera causou nesta fase da música, e claro, o que Muddy foi, pelo menos em certa época.

Muddy Waters já era um bluesman consagrado no fim dos anos 50. No entanto, sua influência só era notada na música negra americana. Consegue imaginar o estrondo que sua apresentação no festival de jazz de Newport causou? A 'sociedade branca' entrou em colapso naquele momento ao perceber o swing e a 'magia negra' na voz e nas cordas de Waters.

Era sua primeira gravação ao vivo além de tudo e com certeza uma das melhores gravações ao vivo da história da música, pois soa refrescante até hoje, quase 50 anos depois.

Este álbum foi influência de músicos como Jimmy Page e Eric Clapton, além de ser um dos principais discos da história do blues. Simplesmente incendiário.

Uma curiosidades sobre a capa. O álbum mostra Muddy Waters no Newport Jazz Festival segurando um violão semi-acústico . Quando o fotógrafo, William Claxton , pediu-lhe para posar para a capa, Muddy deixou sua Fender Telecaster (que tocou durante todo o show) no palco e segurou o violão semi-acústico, do seu amigo John Lee Hooker.





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Dr. John, The Night Tripper - Gris-Gris [1968]

Dr. John, The Night Tripper - Gris-Gris [1968]

Banda: Americana
Produtor: Harold Battiste
Formação da Banda: Dr. John, Dr. Battiste, Richard "Dr. Ditmus", "Senador" Bob West, "Dr." John Boudreaux., "Governador" Plas Johnson, "Dr." Lonnie Boulden, "Dr." Steve Mann, "Dr." McLean, Mo "Dido"

Posição na Billboard: Não encontrado

60's Hotel: John Malcom Rebeneck Jr. nascido em 1940, conhecido pelo pseudônimo de Dr.Jonh, The Night Tripper, americano, compositor (maluco), Cantor, Guitarrista e Pianista...

Rebennack desejava fazer um álbum que combinasse as várias linhas da música de Nova Orleans por trás de um frontman chamado Dr. John, em homenagem a um negro chamado Dr. John Montaine, que alegava ser um monarca africano. Rebennack escolheu este nome depois de ouvir sobre Montaine de sua irmã, e sentir uma "afinidade espiritual" com ele. Rebennack adotou o próprio nome artístico de Dr. John.

Disco que vamos ver de Dr. John, é seu Debut. Disco cheio de experimentações e viagens, marca da segunda metade dos anos 60. A música produzida para este rimeiro disco mostrou a versatilidade de Dr. John indo e entrelaçando ritmos como o blues , pop , jazz , assim como Zydeco , boogie woogie e o velho Rock.

Gris-Gris seu álbum de estréia em 1968 combinou ritmos e cânticos vodu com a tradição da música de Nova Orleans, o que deu grande persona ao disco. Foi classificado em 143 Rolling Stone's 500 grandes albuns de todos os tempos. Mas não teve boa recepção na época, vindo a se tornar mais tarde cult na cena rocker mais moderna.

Em 2003, o álbum foi classificado em 143º lugar na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da Rolling Stone.

Mais três álbuns de 1969 "Babilônia" , de 1970 "Remedies", e 1971, "The Sun", "Moon and herbs" foram lançados na mesma veia de "Gris-Gris", mas nenhum deles têm ou chegaram ao resultado de seu grande debut. 






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The Stooges - The Stooges [1969]


The Stooges - The Stooges [1969]

Banda: Americana
Produtor: John Cale, Jac Holzman, Don Galluci e Iggy Pop
Formação da Banda: Iggy Pop – Dave Alexander – Ron Asheton – Scott Asheton
Posição na Billboard: Não encontrado

60's Hotel: Stooges é uma banda estranha de se comentar. Ou melhor, nem tanto: ela sim é que pode ser chamada de aborto elétrico. Eram tão indiferentes no palco quanto o público que ia assisti-los, tanto que eles transformaram suas primeiras apresentações em happenings políticos e humoristicamente incorretos, atingindo a quintessência da bizarrice em seus momentos de exibicionismo, mergulhos suicidas no meio do público e excêntricos rituais de auto-flagelação - da parte do Mr. Iggy. Foram descobertos por um executivo da Elektra Records, Denny Fields, que foi à Detroit atrás do MC5 e, depois de ser contagiado pela performmance deles, acabou convidando a turma de Iggy Pop para gravar um disco pelo selo.

O primeiro problema: para um álbum, eles tinham, apenas cinco músicas - que, por sinal, era todo o repertório da banda.

O segundo: ter que compor mais quatro. Iggy tentou em vão convencer o produtor, John Cale (sim, ele mesmo)parceiro de Lou Reed nos melhores discos da Velvet Underground, a gravar os temas, o verdadeiro suprassumo em termos de rock barulhento, garageiro e elementar (I Wanna Be Your Dog e seus quatro acordes) da melhor (pior?) espécie - no viria ser a maior característica Punk Rocker - com a mesma performance ao vivo, mas foram prontamente rechaçados. 

Sem saída, em tempo recorde eles compuseram, ensaiaram e gravaram "Real Cool Time", "Not Right" e "Little Doll". Cale mixou o disco, e a gravadora não gostou nada do resultado. Sobrou para Iggy, junto com o dono do selo, Jac Holzman, salvar aquele maldito feto abjeto, fedorento e ranhento e lançá-lo. Resultado: o disco passou batido. Assim como aconteceria com o seu sucessor, Fun House. Pois deu no que deu. 

Na época, ninguém ouviu, ninguém comentou; passou literalmente batido. Ou seja, era um aborto que tinha tudo para não dar certo, certo? Errado. Só uns quatro anos depois é que alguém ia parar para ouvir petardos como “No Fun”, “Ann” e a super-ultra-cool “Not Right”. Mas o tempo cuidou de desfazer tamanha injustiça. Como todos sabem, anos depois eles seriam considerados os criadores do punk avant le lettre. Os wah wahs stoogianos mostravam que o moribundo e puído flower power já estava com dias contados (a pá de cal seria em Altamont), só não viu quem não quis. 

Azar dos puristas: a verdade é que os Stogges estavam certos o tempo todo, e pra quem escuta este disco hoje em dia pode dizer que, claro são músicas simples de poucos acordes muitas distorções, performances pra lá de malucas, mas não podemos esquecer que estamos falando de 1969 ano em que bandas atravessavam todo virtuosismo e loucura da psicodelia, e o Super Stooges, claro junto de outras bandas na minha opinião, estava projetando algo que quase dez anos depois tomaria conta e seria a primordial transformação e revolução cultural e musical da história - O Punk.





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The Who - The Who Sell Out [1967]

 

The Who - The Who Sell Out [1967]

Banda: Inglesa
Produtor: Kit Lambert
Formação da Banda: Pete Townshend - Roger Daltrey - John Entwistle - Keith Moon
Posição na Billboard: 48º

60’s Hotel: Este disco, lançado em dezembro de 67, veio pra coroar aquele ano fantástico para a música. Essa é a primeira aparição do The Who clássico, com temática conceitual e composições brilhantes, sem contar a produção.

A temática de The Who Sell Out transforma o disco em uma transmissão de uma rádio pirata, com comerciais e músicas, tal qual uma rádio de verdade (embora o conceito seja abandonado nas últimas músicas). O disco começa até mais voltado para o lado psicodélico, com a viajante Armenia City in The Sky, mas logo entramos no clima do disco com belas canções rock'n'roll recheadas de guitarra nervosa e harmonias vocais, embora este seja o disco onde Daltrey menos cantou em sua participação no Who. É um disco onde todos os membros são lead vocals, até o baterista Keith Moon.

Um disco com a belíssima produção destacada em I Can't See For Miles, que até hoje é destacada como uma das produções musicais mais complexas de todos os tempos, realçando toda a qualidade da canção. Outros destaques em qualidade são a doce acústica Sunrise, na inconfundível voz de Pete Townsend e Rael, que viria a ser um modelo para as ópera-rock futuramente executadas pelo Who.

The Who Sell Out mostra, afinal, uma banda amadurecendo (afinal, a divertida capa marcante não mostra uma banda adulta) e mostrando o que poderia vir a fazer.





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Johnny Cash - At San Quentin [1968]


Johnny Cash - At San Quentin [1968]

Banda: Americana
Produtor: Bob Johnston
Formação da Banda: Johnny Cash, June Carter, Carl Perkins and Tennesse Three
Posição na Billboard: 15º

Roquen Roll 60's Hotel: De idéias loucas vivo o mundo da arte em si...Após o sucesso "Folsom Prisom Blues" de 55, que contava o cotidiano dentro de uma prisão, Mr. Cash tem a grande,
nem tão grande digamos assim, de gravar um disco dentro de uma penitenciária estadual, cheio dos mano barrapesada, "firmeza intão, tira tudo os truta do X e pronto, vamu grava um vinyl" . Quem diria, enfim... Mais louco e o tal do produtor da Columbia Records Bob Johnston, que uns 10 anos depois ficou mais empolgado que o próprio Cash.

O fato é que com um investimento super reduzido o album e toda idéia inusitada virou um hit nacional - sucesso de vendas - e o que tambem marca este trabalho de Cash, e que carimba sua volta após sua reabilitação de tóxicodependencia, foi sua grande firmação de que era uma grande astro da música americana, e que estava pronta pra voltar ao topo das paradas.

- Quando eu era só um bebê, minha mãe me disse: "filho, Sempre seja um bom menino, nunca brinque com Armas." E nunca deixe de ouvir aquele vinyl do Johnny Cash de 68....

- Country and Roll 60's Hotel,!!!!




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Cream - Fresh Cream [1966]


Cream - Fresh Cream [1966]

Banda: Inglesa
Produtor: Robert Stigwood
Formação da Banda: Eric Clapton, Jack Bruce e Ginger Baker
Billboard: #39º Posição

60's Hotel: Foi o primeiro lançamento do produtor Robert Stigwood em seu novo selo independente Reaction Records. E o primeiro album do Cream, Power Trio Ingles, responsáveis por inovar e se transformarem grande influência no genero progressive rock, e em seu tempo psychedelic rock - Fresh Cream chuta de sola a porta de entrada e transforma toda atmosfera do que estava sendo feito do rock na época... 

Muitos críticos e pesquisadores tem o Cream como a banda responsável por iniciar os gêneros Acid Rock e Hard Rock também. Verdade é que o Cream com as mentes brilhantes que tinha na banda, mesmo sendo apenas um power trio, viriam com certeza formatar algo nos anos 60 como várias bandas da segunda metade da década.

É difícil dar uma impressão do disco sem passar palavras de fã - Vou tentar - Fresh Cream é isso, é dar play em várias bandas que você gosta dos anos 60 em power trio, os vocais afinadíssimos de Bruce percorrendo a onda de todas faixas, Eric Clapton e sua slow hand também em músicas mais blues outras na pegada do Yardbirds como 'I Feel Free' por exemplo e Baker e sua batera nervosa marcando todas músicas como ninguém fazia na época (sou fã do Keith Moon, porém Ginger baker era foda também) esse foi o verdadeiro ponta pé do Cream nos anos 60, todo o frescor como no nome para uma época.

Fresh Cream chegou a número 6 no Reino Unido em Fevereiro de 1967 e - finalmente - o número 39, em agosto nos Estados Unidos em 1968. A versão britânica omitiu a canção "I Feel Free", na versão Americana continha, apesar de acabarem excluindo "Spoonful". Em um CD re-lançado de 2000 foram preservadas as duas canções do álbum da ordem. Em 2003, o álbum foi classificado número 101 em Rolling Stone da revista da lista dos 500 maiores álbuns de todos os tempos.




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Led Zepellin - Led Zepellin II [1969]


Led Zeppelin - Led Zeppelin II [1969]

Banda: Inglesa
Produtor: Jimmy Page
Formação da Banda: Robert Plant - Jimmy Page - John Paul Jones - John Bonham
Posição na Billboard: Posição

60's Hotel: Gravado entre janeiro e agosto de 1969, em várias sessões entre a turnê, em estúdios no Reino Unido e Estados Unidos. O segundo album homônimo do Led já era aguardado pelo público ansioso por mais sons da mais inovadora banda do momento até então. antes mesmo de ser lançado o disco já tinha 400.000 cópias vendidas antecipadamente. Graças a uma mega campanha publicitária feita desde o primeiro album, em seu slogan: 'Led Zeppelin - The Only Way to Fly' e 'Led Zeppelin II Now Flying'.

Uma curiosidade sobre a capa: A Arte é creditada por David Juniper, baseado em uma fotografia do Jagdstaffel 11 Divisão da Força Aérea Alemã durante a I Guerra Mundial, o famoso Flying Circus liderado pelo Barão Vermelho. Depois da reprodução os rostos da banda foram colados e de outros personagens completando a arte. E também tem a silhueta do Zeppelin como existia no primeiro album. 
 
Mais tarde David Juniper viria a ganhar um Grammy pela Capa. premiação de 1971.

Hello Heavy Metal, não da pra dizer outra coisa mais específica, muitos críticos de música afirmaram isso e claro que não da pra discordar, analisando friamente o que rolava em 1969. Poucas bandas estavam a frente de seu tempo. Eles não foram os únicos, mas como eles foram poucos... Muito poucos.

E fácil ver algo realmente novo, como se estivesse em 69, quando se escuta 'The Lemon Song', as linhas de Guitarras, o Blues presente, a base constante do Baixo de Jones, a bateria imprevisível, mudanças de andamento toda preenchida pela voz e interpretação de Plant. Fora outros clássicos como  'Whole Lotta Love', 'Heartbreaker', 'Living Loving Maid', a insana e imprevisível 'Moby Dick'. Fora a balada 'Thank You' e a cativante 'Ramble On' com seu arranjo em violões. Um disco realmente fora de série pra curtir faixa a faixa.




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Wilson Simonal - Alegria Alegria [1967]


Wilson Simonal - Alegria Alegria [1967]

Banda: Brazuca vestida de azul!!!
Formação da Banda: Wilson Simonal Cesar Mariano, Sabá e Toninho Pinheiro o conjunto Som Três.
Produtor: Milton Miranda
Posição na Billboard: Muito verde e amarelo...

60's Hotel: Wilson Simonal de Castro (Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 1938 — 25 de junho de 2000) foi um cantor brasileiro de muito sucesso nas décadas de 1960 e 1970 e de acordo com Luiz Carlos Miéle foi o maior cantor do Brasil.
Simonal teve uma filha, Patricia, e dois filhos, também músicos: Wilson Simoninha e Max de Castro.Filho de uma empregada doméstica, Simonal era cabo do Exército quando começou a cantar, nos bailes do 8º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado (8º GACOSM), então sediado no Leblon. Seu repertório se constituía basicamente de calipsos (RITMO DERIVADO DO BLUES AMERICANO MÚSICA DA JAMAICA QUE INFLUENCIOU O SURGIMENTO DO SKA) e canções em inglês.

Em 1961, foi crooner do conjunto de calipso Dry Boys, integrando também o conjunto Os Guaranis. Apresentou-se no programa Os brotos comandam, apresentado por Carlos Imperial, um dos grandes responsáveis por seu início de carreira. Cantou nas casas noturnas Drink e Top Club. Foi levado por Luiz Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli para o Beco das Garrafas, que era o reduto da bossa nova. De acordo com o jornalista Ruy Castro, "quando surgiu o cantor no Beco das Garrafas, Simonal era o máximo para seu tempo: grande voz, um senso de divisão igual aos dos melhores cantores americanos e uma capacidade de fazer gato e sapato do ritmo, sem se afastar da melodia ou apelar para os scats fáceis".
Em 1964, viajou pela América do Sul e América Central, junto com o conjunto Bossa Três, do pianista Luís Carlos Vinhas.

De 1966 a 1967, apresentou o programa de TV Show em Si ...monal, pela TV Record - canal 7 de São Paulo. Seu diretor era Carlos Imperial. Revelou-se um showman, fazendo grande sucesso com as músicas País tropical (Jorge Ben), Mamãe passou açúcar em mim, Meu limão, meu limoeiro e Sá Marina Carlos Imperial, num swing criado por César Camargo Mariano, que fazia parte do Som Três, junto com Sabá e Toninho, e que foi chamado de pilantragem (uma mistura de samba e soul), movimento também idealizado e capitaneado por Carlos Imperial.

Em 1970, acompanhou a seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo, realizada no México, onde tinha como amigos os jogadores de futebol Pelé, Carlos Alberto e Jairzinho, quando também conheceu o maestro Erlon Chaves.
Nessa época, Simonal era um dos artistas mais populares e bem pagos do Brasil, bastante assediado pela imprensa e pelos fãs. Vivia o auge de sua carreira. Foi o primeiro negro a apresentar sozinho um programa de televisão no país - o Show em Si...Monal, dirigido por Carlos Imperial - no qual era acompanhado por César Camargo Mariano, Sabá e Toninho, que formavam o Som 3.

Depois deste episódio Simonal sofreu grande perseguição, sendo acusado de delatar a classe artística ao regime militar (blá blá blá)

Como não estamos aqui pra apontar o se que fez fora dos palcos e coisa e tal... Vamos nos concentrar em sua música e o grande ícone que ele foi para nossa música e para década de 60.

A música de Simonal exalava malandragem; muito bem colocado o título nesse estilo criado e adotado por ele Carlos Imperial e cia - Mesclavam o Samba ao Soul - "A Pilantragem" música cheia de swing com aquele tom pilantra do samba super astral com letras bacanas. A música de Simonal é como um malandro 171 pronto a te dar um golpe e ele é sempre certeiro golpeando usando sua malandragem no alto astral de suas músicas pegando todos que estão de orelha em pé...

"Vamos começar a pilantragem/ Nem vem que não tem/ Nem vem com o garfo que hoje é SIMONAL MEU BROTHER... E seu disquinho pra machucar os corações."




The Allman Brothers Band - [1969]



The Allman Brothers Band - [1969]
Banda: Americana
Produtor: Adrian Barber
Formação da Banda: Duane Allman, Gregg Allman, Dickey Betts, Berry Oakley, Butch Trucks e Jai Johanny "Jaimoe" Johanson
Posição na Billboard: # 188° posição

60’s Hotel: Junte uma banda com uma pegada toda psicodélica, num "vizú" meio country, duelos de guita no meios das músicas coloque um pouco do blues, Jazz, soul e alma do rock do sul dos estados unidos, junto um vocal potente e coloque também um vidro de aspirinas no dedo de um dos guitas... Conseguiu ter a visão da banda? Não? Essa é a The Allman Brothers Band, tocam até os dias de hoje gravando discos e saindo em tournês pelo mundo, não com o mesmo line-up de 1969 mas desde lá, com mudanças de integrantes e com seus 18 albuns gravados, membros do Rock Roll Hall Fame.

Podemos chama-los de uma super band, desde seu debut lançado em novembro de 1969, que nasceu aclamado pelo público e críticas vem conquistando gerações com suas melodias cheias do melhor rock americano, slides guitars, solos de guitarras e um vocal maravilhoso interpretante super canções que lhe transportam para outra dimensão. Uma dimensão de estradas sem fim, cheias de The Allman Brothers Band e outras road bands.

O album debut do Allman Brothers não teve uma boa recepção na época - nenhuma surpresa para quem pesquisa nos dias de hoje - Conquistando fãs mais tarde, e até os dias de hoje.

O disco foi gravado em duas semanas do mês de Agosto em Nova York, pela Atlantic Records em seus próprios estúdios. O disco seria produzido por Tom Dowd, que havia produzido o 'Cream' - do Jack Bruce e um "Músico" meia boca aí e outro "batedorzinho" de tambor da cena (brincadeiras... evitem o ódio!) e Também John Coltrane. Mas que acabou não rolando. Album acabou sendo produzido pelo produtor e engenheiro de som Adrian Barber.

A história desta banda tem um início fulminante, pois a banda havia sido formada em Março do mesmo ano (1969), após seu primeiro disco a banda permaneceu por um longo tempo na estrada e permanecendo em Macon - Georgia, apesar das sugestões de executivos da gravadora, que queriam  que eles se mudassem e se apresentassem em cidades maiores para um sucesso comercial do disco.




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The Sonics - Boom [1966]

 


The Sonics - Boom [1966]

Banda: Americana
Produtor: Kent Morrill e Buck Ormsby
Formação da Banda: Gerry Roslie, Rob Lind, Larry Parypa, Ricky Lynn Johnson, Freddie Dennis
Posição na Billboard: #Não encontrado

60's Hotel: Em poucas palavras, o Sonics era a contra-mão, era o elo perdido além da curva escapando pela ribanceira, não se fala de futuro sem decretar o passado... O Sonics rompeu tudo isso, vai ver é por isso ser uma banda considerada rara. São uma das minhas preferidas sem sombra de dúvidas, e esse disco o preferido, Sonics Boom.

O nome já diz tudo... BOOM!!! Ligue no máximo e verá o que essa banda e seus hits dos anos 60 é capaz de fazer com seus tímpanos... Enquanto os Beatles se estabeleciam como a maior banda, o Sonics se estabeleciam como a mais rebelde e barulhenta. 

The Sonics cravaram sua bandeira no Rock desta forma, não sabiam ao certo que seriam naquele momento, mas por várias questões foram responsáveis, mesmo sem saber, por várias áreas do Rock. Por serem do estado de Washington, cidade de Tacoma, são considerados a base do grunge, e pelo som sujo, explosivo e rápido logo se associa o som deles ao PUNK ROCK, juntos de outras bandas responsáveis pelo surgimento do Gênero.

Banda e disco emblema de um estilo, a Garage Rock, Sonics Boom tem o som mais sujo e intrigante de todos, parece ativar algo jovem e rebelde dentro de qualquer um que goste de Rock antigo, a trilha punk rocker de um clássico infantil - Cinderella - Contenha-se com os uivos para o tiro certeiro de 'Shot Down', nehuma escuridão ficará inquieta depois de 'Don't Be Afraid of the Dark' fora outros hits saídos direto das garagens de Tacoma-WA.  

A capa do álbum preto e branco simples 'Sonics Boom' é um dos trabalhos mais reconhecidos em artes de LP's pelo mundo. A foto original foi clicada fotógrafo Jini Dellaccio e o desenho da capa foi assinado por Zane Baker.





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The Rolling Stones - Beggars Banquet [1968]

 

 
The Rolling Stones - Beggars Banquet [1968]

Banda: Inglaterra
Produtor: Jimmy Miller
Formação da Banda: Mick Jagger - Keith Richards - Brian Jones - Bill Wyman - Charlie Watts
Posição na Billboard: 5º

60's Hotel: Após longas sessões para o álbum anterior, em 1967, e da partida do produtor e gestor Andrew Loog Oldham, Mick Jagger e Keith Richards contratou o produtor Jimmy Miller, que tinha produzido o Spencer Davis Group e Traffic. A parceria se revelou um sucesso e Miller trabalharia com a banda até 1973.

Em março, a banda começou a gravar Beggars Banquet, projetando o lançamento para julho. Uma das primeiras faixas cortadas, "Jumpin 'Jack Flash", foi lançada como um Single apenas em Maio de 1968, tornando-se um grande sucesso.

Beggars Banquet foi o último suspiro de Brian Jones' com os Rolling Stones. E ele usou com toda genialidade em vários arranjos para o disco.

Beggar's Banquet trás de volta ao estilo mais próximo ao R&B que os fizeram famosos no inicio da carreira. São desta época dois dos maiores hits da banda, Jumpin' Jack Flash, que só saiu como compacto e a controversa Sympathy For The Devil - que Mick disse ter se inspirado em uma visita a um centro de candomblé na Bahia - música responsável pela maior parte das acusações de satanismo que a banda iria sofrer desde então. As musicas deste disco e a gravação de um especial do Beatles para TV, impulsionariam Jagger a gastar uma bela grana para gravar um especial do Stones também, o Rock and Roll Circus, que nunca seria veiculado na TV na época, e mais tarde, sairia somente em meados dos anos 90, em VHS posteriormente em DVD, contendo cenas extras das captações.

Aqui eu postei com essa capa, que a gravadora vetou por achar que a imagem prejudicaria as vendas do disco, bem para aquela época realmente existia muito conceito de bem e mal para juventude. De fato isso ditava um pouco o andamento do mercado fonográfico. Posteriormente a capa saiu apenas com o nome impresso quase um White álbum do Beatles. E Hoje em dia encontramos à venda o Vinyl Pictures, com essa imagem estampando no próprio disco.




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Blue Cheer - Vincebus Eruptum [1968]



Blue Cheer - Vincebus Eruptum [1968]

Banda: Americana
Produtor: Abe "Voco" Kersh - Eric Albronda
Formação da Banda: Dickie Peterson - Leigh Stephens - Paul Whaley

Posição na Billboard: 11º

60’s Hotel: Por muitos considerados o primeiro álbum de hard rock ou metal, esta pérola de produção quase nula do Blue Cheer é o auge da agressividade psicodélica. Para Tim Hills, "o Blue Cheer era o resumo da psicodelia de San Francisco".

A voz rasgada de Dickie Peterson e a distorção absurda de Leigh Stephens ditam as regras nas seis faixas, criando um novo estilo de fazer música, mesmo sem querer. O Blue Cheer desejava apenas tocar alto e fazer o maior barulho possível (tanto que queimaram uma mesa de som na preparação de Vincebus Eruptum). 

Mas tinham qualidade suficiente para fazer solos de guitarra e bateria nervosos e covers de qualidade como em Summertime Blues, Rock Me Baby e Parchment Farm.

No entanto o destaque não tem como não ser a frenética Doctor Please, com uma fórmula que depois seria aproveitada como base para quase todas as bandas de hard rock/metal dos anos 70.

Enquanto as pessoas insistem em creditar ao Steppenwolf o barulho do fim dos anos 60, não sabem o que estão perdendo. Blue Cheer, cujo nome deriva de um tipo de LSD, traz uma viagem orgasmática.




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Strawberry Alarm Clock [1967]



Strawberry Alarm Clock - Incense and Peppermints [1967]

Banda: Americana
Produtor: Frank Slay e Bill Holmes
Formação da Banda: Ed King, Lee Freem, Gary Lovetro, Mark Weitz, Randy Seol.
Posição na Billboard:


60’s Hotel: Se for preciso dizer de onde vem o nome da banda, deixem um comentário, se for preciso mandem e-mails ou se comuniquem da forma mais arcaica em caso de extrema precisão, sinais de fumaça, telegramas e a velha carta selada não registrada claro!!!! (brincadeiras a parte)

Strawberry Alarm Clock foi uma banda de rock psicodélico surgida em 1967 em Los Angeles. Alcançou o topo do Billboard Hot 100 com "Incense and Peppermints", um dos hinos do movimento hippie. Originalmente chamado Thee Sixpence, o grupo californiano era composto por Ed King (guitarra), Lee Freeman (guitarra base), Gary Lovetro (baixo), Mark Weitz (órgão) e Randy Seol (bateria). No compacto de estréia da banda, "Incense and Peppermints", os vocais foram gravados por Greg Munford, um amigo do grupo, de apenas 16 anos de idade. Antes do primeiro álbum, entrou George Bunnell, que também tocava baixo, que se tornou o compositor principal.

No verão de 1967 contribuíram com composições para o filme Psych-Out, e com uma aparição nele também. Gary Lovetro deixou a banda antes que fizessem o segundo álbum, Wake Up It’s Tomorrow, de 1967 também.

O grupo ficou na ativa até 1971, quando se dissolveu, completamente falidos. Incense and Peppermints é o álbum de estréia desta banda californiana. Lançado para o verão do amor, em outubro de 67.





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Wayne Fontana and the Mindbenders - The Game Of Love [1965]



Wayne Fontana and the Mindbenders - The Game Of Love [1965]

Banda: Inglesa
Produtor: não encontrado
Formação da Banda: Wayne Fontana, Bob Lang, Rick Rothwell e Eric Stewart
Posição na Billboard:


60’s Hotel: The Mindbenders (originalmente Wayne Fontana and the Mindbenders) foi uma banda da Invasão Britânica dos anos 60 criada por Wayne Fontana (Glyn Ellis, nascido em 28 de outubro de 1945 em Manchester).

Fontana fundou a banda com Bob Lang, Rick Rothwell e Eric Stewart em 1963. Eles lançaram alguns compactos mal sucedidos até gravarem "Um Um Um Um Um Um" em 1964, que tornou-se um hit no Reino Unido e catapultou uma turnê com Brenda Lee. Eles também tiveram uma canção no primeiro lugar das paradas de sucesso norte-americana, "The Game Of Love".

Depois de uma turnê pela América e mais alguns compactos mal sucedidos, Fontana deixou a banda no meio de uma apresentação em 1965. O guitarrista Eric Stewart repentinamente tornou-se o vocalista do grupo, que imediatamente tirou o "Wayne Fontana" de seu nome.

O primeiro compacto do The Mindbenders sem Fontana foi o sucesso "A Groovy Kind of Love", número um nas paradas norte-americanas e regravado por Phil Collins nos anos 80. O álbum homônimo, entretanto, foi um grande fracasso, assim como seus outros compactos e discos posteriores. Embora tenham aparecido no famoso filme To Sir, with Love, a banda se separou em 1968.





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The Bobby Fuller Four - I Fought The Law [1966]


The Bobby Fuller Four - I Fought The Law [1966]

Banda: Americana
Formação da Banda: Bobby Fuller, Randy Fuller, James Reese e Dalton Powell
Produtor: Bob Keane
Posição na Billboard: #4º Posição

60’s Hotel: Gaston Robert Fuller, nascido em Baytown, Texas. Durante a juventude, agora mais conhecido como Bobby, e seu irmão Randy chegaram a excursionar com a Yucca Records - Tipo aquele lance que foi ilustrado no filme Wonders, turnês com vários artistas que estão nas paradas - Ainda no Texas Bobby construiu um estúdio primitivo para aprimorar suas habilidades como produtor musical.


Em 1964 Bobby mudou-se para Los Angeles com sua The Bobby Fuller Four, e em seguida foram descobertos por um produtor, e assinaram contrato com a Mustang Records. Bob Kane era o nome deste produtor, é ele, você não conhece??? Vou dizer quem é – Mr. Bob foi responsável por descobrir Ritchie Valens, é o próprio, sucesso com La bamba e outros hits relâmpagos.

Bob Keane também descobriu e produziu, além do Bobby Fuller Four, várias bandas de surf music. As gravações do Bobby Fuller Four revelam a influência de Eddie Cochran, The Beatles, Elvis Presley, Little Richard. Seu primeiro Top 40 hit foi "Let Her Dance", escrito por Bobby Fuller. O seu segundo hit, "I Fought a Law", hit # 4 na Billboard. Foi escrita por Sonny Curtis, um antigo membro do grupo do Buddy Holly and the Crickets.
"I Fought a Law", também faria sucesso mais tarde no cenário do Punk Rock com o The Clash, com uma versão esmagadora. Muito à altura da Bobby Fuller Four garage band americana power que foi.

O disco postado é seu primeiro álbum, pois infelizmente Bobby Fuller morreu em 1966 em Los Angeles, na Califórnia, por asfixia ao aspirar vapor de gasolina. A polícia considerou a morte um aparente suicídio, embora muitos ainda acreditem que Bobby tenha sido assassinado. Ele foi encontrado dentro de seu carro, com vários ferimentos pelo corpo e coberto de gasolina, levantando a hipótese de que os prováveis autores do crime tiveram de fugir antes de poder incendiar o veículo. Ao estilo Ritche Valens – Sucesso seguido de morte. 



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The Kinks - The Kinks [1964]


The Kinks - The Kinks [1964]

Banda: Inglesa
Produtor: Shell Talmy
Formação da Banda: Ray Davies, Dave Davies, Mick Avory, Pete Quaife
Posição na Billboard: 1º posição

60’s Hotel: Quero registrar com esse post, que este debut dos Kinks, é o maior e mais importante album de estréia de todos os tempos. Quantas bandas se deram início ao escutar os riffs de "You Really Got Me", o que seria do PUNK ROCK sem esse hit arrebatador, poderoso e subversivo da história da música.

Este disco de estréia do Kinks foi elaborado apenas para marcar presença e dar início na genial carreira dos kinks e dos irmãos Davies, disco cheio de sucessos americanos versões de Chuck Berry entre outras, projetado para marcar a presença do Kinks dentro da British Invasion, o que qualquer um na época não contava que as poucas músicas de autoria da banda seriam um sucesso e tão importante para história. Lançado em 1964 pela Pye Records em Londres.

Para os fãs deste album homonimo foi lançado uma edição de luxo em (2011) deste album maravilhoso dos Kinks.

De ponta à ponta, ao dar play em um disco assim, parece o mesmo que dar partida e meter o pé na estrada numa viagem que se desprende do tempo. Em extrema pulsação inicia em 'Beautiful Delilah', faz você experimentar o vento com as mãos pra fora com  'Just Can't Go to Sleep', os olhos se apegam ao horizonte ao R&B de  'Long Tall Shorty', afundando o pé ao sentir a parte feroz e pulsante com 'You Really Got Me' e essa viagem vai sempre se tornar arrebatadora com 'Stop Your Sobbing'. Kinks on the Road.



 



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Frank Zappa - Hot Rats [1969]

Frank Zappa - Hot Rats [1969]

Banda: Americana
Produtor: Frank Zappa
Formação da Banda: Frank Zappa, Ian Underwood, Captain Beefheart, Max Bennett, Shuggie Otis, John Guerin, Paul Humphrey, Ron Selico, Don "Sugarcane" Harris, Jean-Luc Ponty e Lowell George
Posição na Billboard: #173°

60's Hotel: O pai do conceitual e experimentalismo dos anos 60 - Frank Zappa e seu album de 1969 - Hot Rats. Consiste em seis faixas instrumentais, uma contendo uma breve parte vocal por Captain Beefheart.

Foi o primeiro lançamento de Zappa após a dissolução do Mothers of Invention original. Não conta com a participação de ninguém dos Mothers, com exceção de Ian Underwood, que era um colaborador de longa data e uma espécie de braço direito de Zappa.

Hot Rats consiste principalmente em composições instrumentais influenciadas pelo jazz com extensos solos, a música soa muito diferente dos álbuns anteriores do Zappa, que apresentavam performances vocais satíricas.

Este foi o primeiro álbum de Frank Zappa gravado em um equipamento de 16 canais e um dos primeiros álbuns a usar essa tecnologia. Máquinas com 16 canais individuais permitem muito mais flexibilidade em múltiplas trilhas e overdubs do que os gravadores profissionais de 4 e 8 trilhas bobina a bobina que eram padrão em 1969.

Zappa descreveu como um gravador "caseiro de dezesseis faixas"; a máquina foi construída sob encomenda por engenheiros da TTG Studios em Hollywood no final de 1968. Faixas adicionais possibilitaram a Zappa adicionar vários overdubs de trompa e teclado de Ian Underwood.

Apenas alguns músicos foram obrigados a criar uma textura instrumental especialmente rica que dá o som de um grande grupo. Foi esse uso de overdubbing avançado que foi a principal motivação de Zappa, que odiava tocar em um estúdio.

Zappa dedicou este álbum a seu filho, na época, recém-nascido, Dweezil.






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